Negócios

Smiles e General Atlantic reformam acordo de acionistas

A Smiles revisou termos do acordo de acionistas acertado com a General Atlantic, reduzindo percentual mínimo de participação da companhia dos EUA na empresa


	Avião da GOL pintado com logo do programa de fidelidade Smiles
 (Divulgação)

Avião da GOL pintado com logo do programa de fidelidade Smiles (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 21h47.

São Paulo - A empresa de redes de fidelidade de clientes Smiles, do grupo GOL revisou termos do acordo de acionistas acertado com a General Atlantic, reduzindo o percentual mínimo de participação que a companhia de investimentos norte-americana pode ter na empresa brasileira.

O percentual inferior a 7,5 por cento necessário para ativar o fim do acordo de acionistas foi reduzido para 2,5 por cento. As empresas ainda combinaram que o acordo somente será terminado 12 meses após a data em que a General Atlantic passar a deter uma fatia inferior aos 2,5 por cento no capital da Smiles.

Em nota a clientes, analistas do Bradesco BBI consideraram o anúncio como negativo uma vez que "sinaliza que a GA deve estar saindo da companhia".

Porém, analistas do Itau BBA consideraram que a notícia é positiva para Smiles uma vez que pode mitigar riscos de governança corporativa que possam existir no relacionamento entre GOL e Smiles.

A Smiles informou no fim de fevereiro passado que a GA tinha exercido a totalidade de opções de compra de ações da companhia a que tinha direito, elevando sua participação na rede de fidelidade da GOL a 17,9 por cento.

MORGAN STANLEY COMPRA

A Smiles também informou que fundos de investimento administrados pelo Morgan Stanley compraram em 2 de abril participação equivalente a 6,7 por cento das ações da companhia, equivalente a 8.207.623 papéis. As ações da companhia no dia da aquisição encerraram cotadas a 48,71 reais. Nesta sexta-feira, o papel fechou a 53,80 reais.

Segundo Morgan, "a aquisição da participação acima mencionada não se trata de aquisição de controle da companhia e não busca alterar a administração, composição do controle ou funcionamento da mesma".

Acompanhe tudo sobre:Aviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasGeneral AtlanticGol Linhas Aéreasprogramas-de-fidelidadeServiçosSetor de transporteSmiles

Mais de Negócios

Contador online: com contabilidade acessível, Contabilivre facilita a rotina fiscal e contábil

Ele viu o escritório afundar nas enchentes do RS. Mas aposta em IA para sair dessa — e crescer

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores