Recrutamento: o eHarmony, com sede em Los Angeles, planeja lançar seu serviço de recrutamento (foto/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2015 às 13h17.
Como conselheiro matrimonial anos atrás, Neil Clark viu como a incompatibilidade levava casais a serem infelizes. Assim, a compatibilidade tornou-se um fator fundamental -- até no nome (harmony, ou harmonia em português) -- quando ele cofundou o serviço online de encontros eHarmony em 2000.
Agora, com pesquisas mostrando que 70 por cento dos norte-americanos estão infelizes com seus empregos, ele acredita que o mesmo foco em compatibilidade de personalidades pode funcionar para a indústria do recrutamento.
"Ninguém realmente combinou as personalidades do candidato e de seu supervisor. Isso não é algo que o Linkedin ou o Monster fazem", disse Warren, explicando os planos do eHarmony de entrar na indústria de recrutamento.
"(O mercado de carreiras) é tão grande que esperamos que cresça mais rápido que o nosso produto principal", disse o psicólogo clínico octogenário e presidente-executivo do eHarmony em entrevista.
O eHarmony, com sede em Los Angeles, planeja lançar seu serviço de recrutamento, denominado Elevated Carrers, em 2016, e espera que o negócio contribua com cerca de 60 por cento da receita da empresa em três anos.