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Sindipetro RJ se nega a assinar acordo e vai aderir à greve na Petrobras

Petrobras diz estar preparada para não deixar faltar combustível para a sociedade

Petrobras: categoria diz que não houve consenso entre as partes sobre o acordo salarial (Dado Galdieri/Bloomberg)

Petrobras: categoria diz que não houve consenso entre as partes sobre o acordo salarial (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2019 às 15h35.

Rio de Janeiro — O Sindipetro RJ, sindicato de empregados da Petrobras ligado à Federação Única dos Petroleiros, não assinou o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019 mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e informou que vai aderir à greve que será deflagrada sábado (26) pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Segundo o sindicato do Rio, o "rito de assinatura acontece na medida em que há consenso entre as partes", o que não houve no caso da discussão sobre o acordo salarial da categoria.

O Sindipetro RJ realizará assembleias entre os dias 26 e 28 de outubro para preparar a adesão à greve na próxima segunda-feira, depois de ter comunicado à Petrobras nesta sexta-feira, conforme determina a lei.

Petrobras prevê contingência

A Petrobras continua trabalhando para que a greve dos petroleiros não aconteça, mas se for deflagrada neste sábado (26), como anunciaram os sindicatos da categoria, a empresa estará preparada para não deixar faltar combustível para a sociedade, disse o diretor executivo de Assuntos Corporativos, Eberaldo Almeida.

"Recebemos a notificação da maioria dos sindicatos, que pode ocorrer ou não (a greve). Continuamos trabalhando para que a greve não aconteça e vamos manter a produção o mais perto do normal", explicou a jornalistas durante coletiva para comentar o resultado da companhia no terceiro trimestre.

Segundo ele, apesar de ser véspera da data marcada para a greve, "é prematuro a gente dizer agora, mas continuamos trabalhando para que a greve não ocorra", concluiu.

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