Negócios

Sindicatos promovem greve na Eletrobras contra privatização

Governo do presidente Michel Temer pretende concluir a desestatização ainda em 2018

Eletrobras: funcionários da estatal promovem uma greve nesta segunda-feira, com paralisações e manifestações em protesto contra os planos do governo de privatizar a companhia (Nadia Sussman/Bloomberg)

Eletrobras: funcionários da estatal promovem uma greve nesta segunda-feira, com paralisações e manifestações em protesto contra os planos do governo de privatizar a companhia (Nadia Sussman/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 16 de abril de 2018 às 10h23.

São Paulo - Funcionários da estatal Eletrobras promovem uma greve nesta segunda-feira, com paralisações e manifestações em protesto contra os planos do governo de privatizar a companhia, maior elétrica da América Latina, de acordo com informações da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU).

O movimento vem em um momento em que a promessa do governo do presidente Michel Temer de concluir a desestatização ainda em 2018 tem sido vista com algum ceticismo, em meio à resistência de alguns grupos políticos contra a proposta e um apertado cronograma para viabilizar o negócio em um ano de eleições presidenciais.

A FNU disse, segundo comunicado, que "os serviços essenciais serão mantidos", apesar da paralisação na companhia.

A federação sindical alega que o setor elétrico é estratégico e que uma eventual privatização da Eletrobras resultaria em elevação nas tarifas para os consumidores.

Procurada, a Eletrobras não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre eventuais efeitos da greve em suas operações. A FNU não comentou de imediato sobre as proporções da paralisação.

 

Acompanhe tudo sobre:EletrobrasGrevesPrivatizaçãoSindicatos

Mais de Negócios

Empresa de tecnologia financeira com seis anos dobra sua receita anual para US$ 700 milhões

Nordeste reforça protagonismo e mira novo ciclo de desenvolvimento do Brasil

Fim do inverno? Por que as startups brasileiras receberam R$ 300 milhões em 10 dias

Império da paçoca: como uma família do interior do RS vende R$ 418 milhões por ano com doces