Negócios

Sindicatos convocam greve de trabalhadores da Amazon

Verdi pediu que trabalhadores entrem em greve por dois dias em meio aos esforços para negociar um novo acordo de salários


	Trabalhadores da Amazon em uma manifestação de greve organizada pelo sindicato Verdi
 (Lisi Niesner/Reuters)

Trabalhadores da Amazon em uma manifestação de greve organizada pelo sindicato Verdi (Lisi Niesner/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 17h13.

Frankfurt - O sindicato Verdi pediu que trabalhadores da varejista online Amazon.com na Alemanha entrem em greve por dois dias em meio aos esforços para negociar um novo acordo de salários.

"A recusa da Amazon de falar sobre um acordo salarial mostra falta de respeito e desvalorização do desempenho de seus funcionários", disse a líder do Verdi, Stefanie Nutzenberger, em comunicado nesta quinta-feira.

O pessoal do centro de distribuição em Bad Hersfeld foi convocado à greve a partir do início do turno da noite nesta quinta-feira. Trabalhadores em Leipzig foram convocados a parar no início do primeiro turno de sexta-feira, afirmou o sindicato.

O Verdi quer que a Amazon eleve os pagamentos a trabalhadores em seus centros de distribuição de acordo com os acordos coletivos do setor de correios e da indústria varejista na Alemanha e organizou diversas paralisações no último ano. A mais recente ocorreu em abril.

A Amazon, no entanto, rejeitou a demanda, argumentando que classifica seus funcionários de armazenagem como do ramo de logística e que eles recebem pagamento acima da média pelos padrões dessa indústria.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasComércioEmpresas de internetAmazonEmpresas americanaslojas-onlineGrevesDireitos trabalhistas

Mais de Negócios

Quais são as 10 maiores empresas do Rio Grande do Sul? Veja quanto elas faturam

‘Brasil pode ganhar mais relevância com divisão global da Kraft Heinz’, afirma o presidente

O paulista e o catarinense que vão faturar R$ 250 milhões com churrasco 'tipicamente' gaúcho

Esta startup mirava construir a 1ª estação espacial do mundo, mas agora luta para pagar as contas