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Sindicato sul-africano promete oposição dura à Vale

Sindicalista afirma que trabalhadores vão fazer tudo que for possível para impedir aquisição da Metorex pela Vale

Trabalhadores realizam protesto contra a Vale, na cidade candadense Sudbury: lá a greve durou um ano

Trabalhadores realizam protesto contra a Vale, na cidade candadense Sudbury: lá a greve durou um ano

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 13h14.

São Paulo – O maior sindicato de mineradores da África do Sul (National Union of Mineworkers) se opõe a aquisição da Metorex pela Vale. A brasileira fez uma oferta em abril para comprar a mineradora de cobre e cobalto por 1,13 bilhão de dólares.

Os mineradores não querem a Vale no país. “Sabemos como foi no Canadá e no México’, disse Lesiba Seshoka, representante do sindicato. Para impedir a operação, o sindicato promete “fazer tudo o que for possível”.

No Canadá, a Vale enfrentou uma greve de um ano em 2010. A empresa havia adquirido a companhia canadense de níquel Inco, em 2006. A Vale ratificou acordos coletivos de cinco anos com os sindicatos United Steelworkers (USW) Local 6500 e 6200, que representam funcionários de produção e manutenção em Sudbury e Port Colborne, Ontário, Canadá para encerrar a paralisação.

Para um representante da Metorex, a oposição do sindicato é surpreendente e não se repete no Congo e na Zâmbia, onde a empresa também opera. A empresa não tem minas na África do Sul, segundo esse representante. Em julho a Metorex vai discutir entre seus acionistas a operação com a Vale.

Nessa semana a Metorex fechou um acordo para vender sua unidade de processamento de zinco na Zâmbia para uma unidade da Glencore International. Essa condição era necessária para a conclusão da oferta da Vale para comprar a mineradora sul-africana. 

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