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Sindicato reage à ameaça de saída da GM; montadora fará reunião dia 22

"Ressalte-se que a GM detém 20% do mercado brasileiro e não está em crise financeira", cita a nota do sindicato

Autoindústria: fábrica da General Motors (GM) em São Caetano do Sul. (Dado Galdieri/Bloomberg)

Autoindústria: fábrica da General Motors (GM) em São Caetano do Sul. (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de janeiro de 2019 às 13h54.

Última atualização em 20 de janeiro de 2019 às 18h02.

São Paulo - O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região divulgou nota neste fim de semana para repudiar declarações feitas pelo presidente da General Motors Mercosul, Carlos Zarlenga.

Em comunicado aos funcionários, o executivo disse que "investimentos e o futuro" do grupo na região dependem da volta da lucratividade das operações ainda em 2019. Trabalhadores e montadora se reunião na próxima terça-feira, 22, para debater o tema.

Em nota, o sindicato informou que recebeu com "indignação" o comunicado interno. "A GM instaura um clima de apreensão entre os trabalhadores, afirmando que 2018 foi um ano de prejuízos para as plantas da América do Sul e que 2019 será decisivo para o futuro da fábrica. A empresa chega a mencionar a possibilidade de deixar a região", cita a nota da entidade que representa os trabalhadores. "Ressalte-se que a GM detém 20% do mercado brasileiro e não está em crise financeira", cita a nota.

O comunicado assinado por Zarlenga reproduziu reportagem publicada nos Estados Unidos que menciona que a presidente mundial da montadora, Mary Barra, deu sinais de que está considerando sair da América do Sul, onde mantém fábricas no Brasil e na Argentina.

Diante desse comunicado, os sindicatos de São José dos Campos e São Caetano do Sul (onde a GM mantém fábricas) irão se reunir com representantes da montadora para discutir o assunto na próxima terça-feira às 11h, em São José dos Campos.

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