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Sindicato quer greve contra privatização da Eletrobras

Além da greve, o sindicato dos eletricitários do Rio já está contratando um escritório de advocacia para analisar como barrar a desestatização na Justiça

Eletrobras: "Vamos até as últimas consequências para evitar a privatização" (Nadia Sussman/Bloomberg)

Eletrobras: "Vamos até as últimas consequências para evitar a privatização" (Nadia Sussman/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 20h38.

Rio de Janeiro - Os sindicatos que representam funcionários da Eletrobras estão programando para o começo de setembro uma greve contra a desestatização da companhia anunciada pelo governo, segundo o diretor do sindicato dos eletricitários do Estado do Rio de Janeiro, Emanuel Mendes.

Ele afirmou que seu sindicato, que reúne mais de 3 mil afiliados, já entrou em contato com outras entidades de trabalhadores de outros Estados e categorias para conseguir a adesão à paralisação.

Além da greve, o sindicato já está contratando um escritório de advocacia para analisar como barrar a desestatização na Justiça.

"Vamos até as últimas consequências para evitar a privatização e vamos atuar em três frentes. Primeiro com a greve de setembro, numa atuação judicial e faremos também uma mobilização política em Brasília para pedir apoio de deputados e senadores contrários a privatização", afirmou o diretor sindical à Reuters.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de mobilização dos funcionários nas diversas frentes, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, disse à Reuters que o movimento é "legítimo" e não pode impedi-lo.

"Não tenho como evitar isso, mas a decisão de desestatizar é do controlador e desestatizar é importante para dar sustentabilidade à Eletrobrás", disse o executivo.

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