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Trabalhadores do Massmart fazem greve contra Walmart

Após Walmart receber aval para concluir aquisição da rede sul-africana, sindicato da classe planeja paralisação nacional

Walmrt: sinal verde para comprar a rede sul-africana Massmart (Getty Images)

Walmrt: sinal verde para comprar a rede sul-africana Massmart (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 2 de junho de 2011 às 20h18.

São Paulo - A negociação entre a rede americana Walmart e a africana Massmart recebeu sinal verde do Tribunal de Concorrência da África do Sul. Agora, o Congresso dos Sindicatos Sul-Africano (Cosatu), que não está a favor do negócio,  propôs uma paralização nacional dos trabalhadores da rede varejista sul-africana.  

O Walmart, em novembro do ano passado, fez uma oferta de 2,4 bilhões de dólares para comprar 51% da Massmart.

De acordo com um porta-voz do Cosatu, Patrick Craven, o sindicado quer impedir que o negócio vá adiante. "Vamos fazer manifestação, greve, piquete. Temos conhecimento dos nossos direitos", disse Craven a uma TV local.

No início da semana, Rob Davies, ministro de comércio e indústria da África do Sul, disse ao Wall Street Jounal que a proposta do Walmart poderia ser barrada pelo Tribunal de Concorrência.

Há no país o receito de que o Walmart monopolize o varejo e prejudique os trabalhadores, fornecedores e as demais redes varejistas que atuam na África do Sul.   

"Queríamos que o Walmart fosse completamente banido da África do Sul, devido à sua "fama" internacional", disse Craven.

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