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SIG Combibloc instala sua primeira fábrica no Brasil

São Paulo - A SIG Combibloc, fabricante alemã de embalagens cartonadas, anunciou hoje a construção de sua primeira fábrica na América Latina. A unidade será instalada no município de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, e terá capacidade para produzir 1 bilhão de embalagens por ano. Os investimentos da empresa na construção da nova […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - A SIG Combibloc, fabricante alemã de embalagens cartonadas, anunciou hoje a construção de sua primeira fábrica na América Latina. A unidade será instalada no município de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, e terá capacidade para produzir 1 bilhão de embalagens por ano.

Os investimentos da empresa na construção da nova unidade somam 90 milhões de euros até 2016 e são suficientes para expansão da capacidade de produção, que pode chegar a 2 bilhões de embalagens por ano. Segundo o presidente da SIG Combibloc, Rolf Stangl, as obras já começaram no mês passado e a unidade deve iniciar as atividades em meados de 2011.

A construção da fábrica no Brasil faz parte da estratégia da companhia de crescer em mercados emergentes, que apresentam maior potencial de expansão. "O crescimento do PIB aumenta a disponibilidade de renda e cria mais condições de consumo", comentou Stangl, que veio ao Brasil para participar da Feira Internacional da Alimentação (Fispal).

A companhia estima que a demanda por leite longa vida em embalagens cartonadas assépticas apresentará um crescimento de 1,5 bilhão de litros até 2012 no Brasil, o que representa cerca de 30% do crescimento absoluto do mercado mundial. Já a demanda por outras bebidas, como sucos e bebidas a base de soja, deve aumentar em 500 milhões de litros no mesmo período, ou 40% do crescimento global. "Após a China, o Brasil possui o maior consumo de produtos em embalagens cartonadas do mundo, o equivalente a 10 bilhões de embalagens por ano", afirmou.

Segundo Stangl, em um primeiro momento a companhia continuará comprando papel cartão, utilizado na fabricação desse tipo de embalagem, da Escandinávia, mas ele admitiu a possibilidade de optar por fornecedores locais com o passar do tempo, como Klabin e Suzano Papel e Celulose. "À medida que nós crescermos no Brasil, fará sentido adquirir matéria-prima na origem", disse. O executivo comentou que está sempre em contato com fabricantes locais de papel cartão.

 

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