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Siemens prevê corte de custos de €2,2 bi no setor de energia

A Power Transmission, segmento do negócio de energia da empresa, cortará outros 800 empregos até 2015


	Lâmpada da Osram, que faz parte do conglomerado Siemens AG: até 2014, a companhia planeja aumentar a margem de lucro do seu negócio de energia para pelo menos 12%, de 7,8% em 2012
 (REUTERS/Michaela Rehle)

Lâmpada da Osram, que faz parte do conglomerado Siemens AG: até 2014, a companhia planeja aumentar a margem de lucro do seu negócio de energia para pelo menos 12%, de 7,8% em 2012 (REUTERS/Michaela Rehle)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h31.

Washington - O conglomerado industrial alemão, Siemens AG, disse que espera que seu negócio de energia represente mais da metade de sua meta anunciada de cortar seis bilhões de euros (US$ 7,8 bilhões) em custos até 2014. Apenas com as medidas de corte de custos, a Siemens planeja economizar quase 2,2 bilhões de euros em seu negócio de energia.

A Siemens disse também que espera que a melhora na produtividade ajude a economizar até 3,2 bilhões de euros em sua divisão de energia, incluindo os efeitos positivos de práticas eficientes de contratação. Até 2014, a companhia planeja aumentar a margem de lucro do seu negócio de energia para pelo menos 12%, de 7,8% no ano fiscal 2012.

A Power Transmission, segmento do negócio de energia da empresa, cortará outros 800 empregos até 2015, informou o executivo-chefe da unidade de transmissão de energia, Karlheinz Springer. A companhia planeja reduzir o número de funcionários em 8% até 2015, acrescentou. No geral, 1.900 dos 23.500 empregados da unidade ao redor mundo serão afetados.

O prédio da Power Transmission, em Grenoble, na França, será fechado, enquanto o números de empregados em suas unidades em Nuremberg e Berlim será reduzido, disse Springer. No entanto, novos empregos serão criados na China, Índia e no México, disse a companhia, sem, contudo, fornecer mais detalhes.

A empresa pode ainda considerar sua carteira de produtos para cortar custos. Não está descartada a saída da empresa do setor de fabricação de componentes não nucleares, afirmou Michael Suess, membro do conselho da Siemens responsável pelo negócio de energia.

A companhia pode também reavaliar seus negócios que oferecem soluções de geração de energia com turbinas a vapor. No entanto, a Siemens não planeja "muitas" mudanças de portfólio, acrescentou Suess. Recentemente, a Siemens anunciou planos de deixar o negócios de energia solar térmica. As informações são da Dow Jones.

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