A Siemens informou no mês passado que iria reorganizar a divisão de saúde nos próximos dois anos e estimou os gastos em cerca de 300 milhões (Sean Gallup/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 09h25.
Frankfurt - A Siemens cortará até 1,2 mil postos de trabalho mundialmente na unidade de saúde por causa de desaceleração no crescimento da área de diagnóstico, afirmou nesta quarta-feira o diretor financeiro da divisão, Michael Sen, a um jornal suíço.
"Em diagnósticos, cortaremos de 6 a 8 por cento das quase 15 mil posições no mundo", disse o executivo ao Finanz und Wirtschaft.
A Siemens informou no mês passado que iria reorganizar a divisão de saúde nos próximos dois anos e estimou os gastos em cerca de 300 milhões de euros (393 milhões de dólares) no ano fiscal até setembro de 2012.
O segmento, que no ano passado gerou cerca de 17 por cento da receita do grupo, compete com companhias como Philips e GE Healthcare.
Sen disse que a Siemens decidiu, sobre os tratamentos contra câncer, parar de produzir a próxima geração de aceleradores lineares, que geram raios X para fins médicos.
Como resultado, menos de mil empregados serão afetados e transferidos para outros negócios, acrescentou.
A Siemens continuará a cuidar dos equipamentos que já instalou e continuará ativa na área de radiografia para terapias convencionais com radiação, segundo o diretor.