Negócios

Siemens abandona negócios na Rússia por causa da guerra na Ucrânia

A companhia informa em comunicado que já começou a reduzir suas operações comerciais e todas as suas atividades de negócios industriais no país

Logo da Siemens (Arnd Wiegmann/File Photo/Reuters)

Logo da Siemens (Arnd Wiegmann/File Photo/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de maio de 2022 às 16h00.

A Siemens anunciou nesta quinta-feira que deixará o mercado da Rússia, "como resultado da guerra na Ucrânia". A companhia informa em comunicado que já começou a reduzir suas operações comerciais e todas as suas atividades de negócios industriais no país, acrescentando que o impacto financeiro da decisão será reportado como parte de seu balanço regular do segundo trimestre.

Esteja sempre informado sobre as notícias que movem o mundo. Assine a EXAME por menos de R$ 11/mês

Após o começo da guerra, a Siemens já havia colocado novos negócios e entregas internacionais para Rússia e Belarus em "modo de espera", lembra a empresa.

Com sanções internacionais abrangentes e as medidas retaliatórias já em vigor e potenciais, há um impacto nas atividades da empresa, em particular no serviço ferroviário e de manutenção, aponta.

O executivo-chefe da Siemens, Roland Busch, condena a guerra no comunicado. Segundo ele, a decisão de sair do país não é fácil, por relações duradouras com funcionários e clientes, "em um mercado no qual temos estado ativos há quase 170 anos".

A Siemens diz que pretende realizar um processo ordenado de redução das atividades no país, em linha com as exigências regulatórias e as sanções internacionais em vigor.

(Estadão Conteúdo)

LEIA TAMBÉM:

O mexicano que acumulou US$ 81 bi e ficou mais rico que Zuckerberg

Quem é o francês que ganhou US$ 82 bilhões em 2 anos

Acompanhe tudo sobre:GuerrasRússiaUcrâniaSiemens

Mais de Negócios

O plano de R$ 5,6 bilhões do maior delivery do mundo para o Brasil: 'Taxa zero é insustentável'

‘Viemos para ficar. O nosso compromisso com o Brasil é de longo prazo’, diz CEO da H&M no Brasil

‘Brasil pode se tornar um dos mercados mais importantes da H&M no mundo’, diz CEO global da H&M

Ele quer que o teste de DNA seja tão comum quanto um exame de sangue – e tem tudo para chegar lá