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Sicredi e First Data criam nova marca de pagamento no país

A marca de máquinas de cartões será disponibilizada em cerca de 1,5 mil agências da Sicredi em 21 Estados do país

Cartões: a parceria mostra a intensificação da concorrência no mercado de meios eletrônicos de pagamentos (BernardaSv/Thinkstock)

Cartões: a parceria mostra a intensificação da concorrência no mercado de meios eletrônicos de pagamentos (BernardaSv/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2017 às 16h11.

São Paulo - A cooperativa financeira Sicredi e a norte-americana First Data anunciaram nesta sexta-feira o lançamento da credenciadora de lojistas Paguecom, ampliando a concorrência no mercado de meios eletrônicos de pagamentos.

A marca de máquinas de cartões será disponibilizada em cerca de 1,5 mil agências da Sicredi em 21 Estados do país, com foco em empresas, mas atenderá também profissionais liberais como médicos, advogados e taxistas, afirmaram as empresas em comunicado conjunto

A Sicredi tem cerca de 3,6 milhões de associados e trabalha com produtos financeiros como poupança, crédito e consórcios.

“Este é um segmento relativamente novo para o Sicredi, visto que já fazemos parte desta cadeia como instituição financeira cooperativa que oferece conta bancária para o recebimento dos pagamentos. Agora, nos tornamos também uma credenciadora, no chamado mercado de adquirência”, disse Cidmar Stoffel, diretor executivo do Produtos e Negócios do Banco Cooperativo Sicredi.

A parceria mostra a intensificação da concorrência no mercado de meios eletrônicos de pagamentos no país, às vésperas de novas regras do Banco Central que porão fim à exclusividade da captura de bandeiras e a abertura do mercado de adquirência. Na prática, as adquirentes poderão aceitar qualquer cartão.

A First Data já opera adquirência no Brasil desde 2014 com a marca BIN, e afirma ter cerca de 3 por cento do mercado.

Neste ano também estrearam no setor a Safra Credenciadora e Adiq, do Banco Bonsucesso.

A multiplicação de players aumenta a pressão sobre as gigantes do setor, a Cielo, que tem Banco do Brasil e Bradesco como sócios, e a Rede, do Itaú Unibanco.

Na segunda-feira, a Cielo revelou que maiores descontos concedidos a clientes pesaram nos seus resultados do terceiro trimestre, provocando queda da receita líquida e da margem Ebitda.

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