Negócios

Shell tem aprovação da ANP de novo plano em Campos

Campos de Bijupirá e Salema são os primeiros no país a serem operados por uma empresa estrangeira, em escala comercial


	Funcionário com símbolo da Shell em capacete
 (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Funcionário com símbolo da Shell em capacete (Andrey Rudakov/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 18h33.

Rio de Janeiro - A Shell teve a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para um novo plano de desenvolvimento para os campos de Bijupirá e Salema, na Bacia de Campos, os primeiros no país a serem operados por uma empresa estrangeira, em escala comercial, disse a empresa.

A empresa anglo-holandesa realizou um trabalho de redesenvolvimento dos dois campos, de forma a reduzir o declínio natural, já que os ativos produzem desde 2003, segundo o diretor de assuntos regulatórios da Shell, Flávio Rodrigues.

"O plano traz uma atualização para adequar ao desenvolvimento", afirmou Rodrigues à Reuters nesta quinta-feira.

Os ativos são operados pela Shell, com 80 por cento de participação, em parceria com a Petrobras. Os dois campos produzem, atualmente, cerca de 28 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, segundo a assessoria de imprensa da Shell.

O volume é equivalente a quase 30 por cento da produção dos campos operados no país pela Shell --maior operadora privada do Brasil--, que foi de 96 mil boe/dia em julho.

Os outros 68 mil boe/dia operados pela Shell são produzidos pelo Parque das Conchas, também na Bacia de Campos.

Entre 2013 e este ano, a empresa realizou a perfuração de quatro novos poços produtores em Bijupirá e Salema, segundo informou a assessoria. Hoje Bijupirá e Salema têm 12 poços produtores e 6 injetores.

Ao aprovar o plano, em reunião de diretoria de 18 de agosto, a ANP fez duas determinações, que constam em ata de reunião de diretoria publicada nesta quinta-feira, no site da autarquia.

Dentre as determinações, a ANP espera que a Shell envie avaliações e resultados sobre um determinado poço até meados de 2015 e entregue, até o fim de 2016, uma nova revisão dos planos de desenvolvimento das duas áreas.

O próximo plano deverá conter, dentre outras questões, dados sísmicos diversos, atualizações de informações sobre as áreas, modificações e ampliações na infraestrutura de produção.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPetróleoIndústria do petróleoIndústrias em geralEnergiaIndústriaShellANP

Mais de Negócios

Como o supermercado carioca Guanabara se tornou um império de R$ 6 bilhões com preço baixo

Eles apostaram US$ 1 milhão e hoje faturam US$ 550 mil por ano com cinema antigo

De olho na próxima geração de líderes, Saint Paul lança graduação inédita em Administração

Com nova experiência, Smiles dobra oferta de hotéis que rendem milhas