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Shell vai cortar 10 mil postos e vender US$ 30 bi em ativos

A Shell informou que seus dividendos seguem protegidos e prometeu distribuir pagamentos de pelo menos US$ 1,88 por ação aos investidores neste ano


	Shell: a petroleira informou que seus dividendos seguem protegidos e prometeu distribuir pagamentos de pelo menos US$ 1,88 por ação aos investidores neste ano
 (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Shell: a petroleira informou que seus dividendos seguem protegidos e prometeu distribuir pagamentos de pelo menos US$ 1,88 por ação aos investidores neste ano (Andrey Rudakov/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 10h25.

Londres - A Royal Dutch Shell confirmou nesta quinta-feira que planeja cortar 10 mil vagas no total, uma redução no quadro de funcionários que começou no ano passado e continuará ao longo de 2016.

Além disso, a companhia anglo-holandesa disse que pretende vender US$ 30 bilhões em ativos, após comprar a BG.

A Shell informou ainda que seus dividendos seguem protegidos e prometeu distribuir pagamentos de pelo menos US$ 1,88 por ação aos investidores neste ano.

"A Shel tomará mais decisões impactantes para superar a queda no preço do petróleo, caso as condições exijam isso", afirmou o executivo-chefe da empresa, Ben van Beurden.

As notícias foram divulgadas no mesmo dia em que a Shell divulgou seu balanço, com queda de 57% no lucro no quarto trimestre de 2015 na comparação com igual período do ano anterior, para US$ 1,8 bilhão.

A forte queda nos preços do petróleo prejudicou os resultados. Apesar disso, a comunicação em geral da Shell foi bem recebida no mercado. Perto das 9h30 (de Brasília), a ação da companhia subia 6,50% na Bolsa de Londres.

O balanço divulgado hoje é o último antes do fechamento da aquisição da BG, por cerca de US$ 50 bilhões, em 15 de fevereiro.

A Shell foi criticada por investidores e analistas pelo preço que pagou pela concorrente menor, mas o acordo deve significar um impulso para seus volumes produzidos.

A empresa diz que pretende com a compra aumentar a produção em 20% e reforçar suas reservas em 25%, na comparação com o fim de 2014.

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