Negócios

Sharp pode fechar fábricas restantes de TV fora do Japão

A Sharp vendeu fábrica de TV na Polônia no ano passado e acertou venda de unidade no México para a chinesa Hisense Group neste ano


	Bandeira da empresa Sharp: a Sharp vendeu fábrica de TV na Polônia no ano passado
 (Tim Kelly/Reuters)

Bandeira da empresa Sharp: a Sharp vendeu fábrica de TV na Polônia no ano passado (Tim Kelly/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 14h01.

Yaita - A Sharp poderá fechar as fábricas restantes de televisores que mantém fora do Japão e ainda espera que suas operações no segmento sejam lucrativas no próximo ano, afirmou um executivo da companhia nesta quinta-feira.

O fechamento de fábricas de televisores na China e na Malásia está na agenda enquanto a empresa avalia várias medidas de reestruturação, disse Kenichi Kodani, diretor da divisão aparelhos de informação digital, a jornalistas.

A Sharp vendeu fábrica de TV na Polônia no ano passado e acertou venda de unidade no México para a chinesa Hisense Group neste ano. Com o eventual fechamento de fábricas na China e na Malásia, a empresa terá sua estrutura produtiva de televisores concentrada apenas no Japão.

Pioneira na tecnologia de telas de cristal líquido (LCD), a Sharp lançou em 1987 sua primeira TV LCD, um modelo de três polegadas. A empresa já foi uma fabricante altamente lucrativa de televisores sofisticados, mas teve dificuldades para inovar e enfrentar competição de preços com rivais asiáticos.

Kodani, entretanto, afirmou que sua divisão, cujo principal negócio são televisores, provavelmente terá lucro no ano fiscal que começa em abril, por causa da forte demanda no Japão por modelos de definição ultra-alta (4K).

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEmpresasEmpresas japonesasJapãoPaíses ricosSharpTelevisãoTV

Mais de Negócios

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões

Eles criaram um negócio milionário para médicos que odeiam a burocracia