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Setor de moda sairá primeiro da crise na Itália, diz entidade

FLORENÇA, 12 de janeiro (Reuters Life!) - O setor da moda na Itália vai superar a crise financeira antes de outros setores, mas o governo precisa ajudar as empresas a ser mais competitivas, disse na terça-feira o diretor de um organismo representativo da moda.   A indústria da moda italiana pediu ajuda ao governo no […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

FLORENÇA, 12 de janeiro (Reuters Life!) - O setor da moda na Itália vai superar a crise financeira antes de outros setores, mas o governo precisa ajudar as empresas a ser mais competitivas, disse na terça-feira o diretor de um organismo representativo da moda.

A indústria da moda italiana pediu ajuda ao governo no ano passado, quando a crise financeira global reduziu a demanda por roupas, calçados e bolsas.

Apesar de a crise ainda não ter terminado, as vendas vão bem no momento, disse Michele Tronconi, diretor da Sistema Moda Italia (SMI), que representa a indústria têxtil e de vestimentas.

"Nos últimos meses houve uma mudança de ritmo, e hoje, por diversas razões, estamos em um contexto favorável", disse Tronconi a jornalistas na feira de moda masculina Pitti Uomo.

"A crise ainda não acabou, mas a moda foi o primeiro setor a ser atingido por ela e é o setor que vai sair da crise antes dos outros."

A SMI anunciou em novembro que previa que as vendas do setor têxtil e de roupas caíssem 16 por cento em 2009, para 45 bilhões de euros (65,32 milhões de dólares).

As grifes de luxo estão se esforçando para reconquistar seus consumidores, à medida que estes emergem da crise econômica. Os italianos vêm enfrentando o frio extremo para comprar artigos com desconto nas lojas ou butiques de seus estilistas favoritos durante a temporada atual de liquidações de inverno.

"As vendas nas lojas estão indo muito bem neste momento", disse Tronconi.

Ele citou créditos fiscais, a redução dos custos de energia e um sistema de rastreabilidade como sendo medidas que beneficiaram a indústria.

 

"A julgar pelas últimas reuniões que fizemos, estou confiante que algo será feito muito em breve", disse ele.

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