Negócios

Sete firmas buscam investidores para processo contra Embraer

São Paulo - Escritórios de advocacia nos Estados Unidos estão buscando investidores para potenciais ações coletivas a fim de recuperar perdas na bolsa com os papéis da Embraer, enquanto a fabricante brasileira de jatos enfrenta processo em que é acusada de suborno. Na quinta-feira, sete escritórios nos EUA anunciaram que estão avaliando ações contra a […]


	Embraer: o escritório convoca investidores que tenham comprado ações da Embraer em 28 de julho deste ano ou antes dessa data
 (Eric Piermont/AFP)

Embraer: o escritório convoca investidores que tenham comprado ações da Embraer em 28 de julho deste ano ou antes dessa data (Eric Piermont/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 14h52.

São Paulo - Escritórios de advocacia nos Estados Unidos estão buscando investidores para potenciais ações coletivas a fim de recuperar perdas na bolsa com os papéis da Embraer, enquanto a fabricante brasileira de jatos enfrenta processo em que é acusada de suborno.

Na quinta-feira, sete escritórios nos EUA anunciaram que estão avaliando ações contra a empresa por violação da legislação norte-americana ou pela divulgação de informações enganosas a investidores. São eles: Goldberg Law; Pomerantz; Hagens Berman Sobol Shapiro; Bronstein, Gewirtz & Grossman; Lundin Law; Glancy Prongay & Murray; e Rosen Law Firm.

A Rosen Law Firm, por exemplo, disse que está preparando uma ação coletiva para que investidores recuperem as perdas sofridas com ações da Embraer.

Para abrir um processo coletivo, o escritório convoca investidores que tenham comprado ações da Embraer em 28 de julho deste ano ou antes dessa data.

O Hagens Berman está convocando investidores que tenham perdido mais de 75 mil dólares com títulos mobiliários da Embraer.

O movimento ocorre após a Embraer informar em 29 de julho que estava perto de um acordo para encerrar ação judicial nos EUA por ter supostamente subornado autoridades na República Dominicana para garantir um acordo de venda de aeronaves militares.

A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, também disse na ocasião que provisionou 200 milhões de dólares para por fim ao processo, e informou estar em negociações com autoridades norte-americanas.

As ações da companhia caíram 15,45 por cento na Bovespa no dia da divulgação da provisão, que acompanhou o balanço do segundo trimestre da Embraer.

Nos EUA, os ADRs recuaram 13,8 por cento. A provisão influenciou no prejuízo líquido de 99 milhões de dólares registrado pela empresa no segundo trimestre.

Notícias de que importantes executivos da fabricante de jatos sabiam dos pagamentos ilícitos também emergiram na mídia.

Procurada nesta sexta-feira, a Embraer disse que vem informando o mercado regularmente desde 2011 sobre as atualizações na negociação do caso sobre a venda de aviões para a República Dominicana.

A empresa acrescentou que, desde o início do caso, vem trabalhando com transparência e de maneira cooperativa com as investigações, e que tem a conclusão do processo como uma prioridade.

Acompanhe tudo sobre:EmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaEstados Unidos (EUA)Países ricosProcessos judiciaisSetor de transporte

Mais de Negócios

Ford aposta em talentos para impulsionar inovação no Brasil

Fortuna de Elon Musk bate recorde após rali da Tesla

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem