Negócios

Serviços israelenses do Uber são interrompidos por ordem judicial

A decisão é a mais recente de uma série de contratempos internacionais ligados a assédio sexual, privacidade de dados e práticas comerciais

Uber: executivos da empresa estão viajando pelo mundo para garantir aos reguladores que o Uber está mudando a forma como faz negócios (David Paul Morris/Bloomberg)

Uber: executivos da empresa estão viajando pelo mundo para garantir aos reguladores que o Uber está mudando a forma como faz negócios (David Paul Morris/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 17h31.

Tel Aviv - O Uber foi condenado a suspender um serviço de teste em Tel Aviv que a empresa de transporte urbano compartilhado por aplicativo esperava que abriria caminho para operações completas em Israel.

A decisão do tribunal israelense é a mais recente de uma série de contratempos internacionais ligados a assédio sexual, privacidade de dados e práticas comerciais.

O dano da reputação tem sido tal que os executivos da empresa estão viajando pelo mundo para garantir aos reguladores que o Uber está mudando a forma como faz negócios, disse um executivo nesta segunda-feira.

A empresa disse que cumprirá a decisão do tribunal de Israel, interrompendo os serviços pilotos UberNIGHT e UberDAY na área de Tel Aviv, mas sinalizou que espera alcançar um acordo de longo prazo que permita que o Uber opere no país.

Não ficou claro, no entanto, de que maneira o modelo de negócios da empresa poderá funcionar dentro das regulamentações israelenses, que só permitem que os táxis licenciados que paguem impostos transportem passageiros.

A ordem entrará em vigor na quarta-feira.

Acompanhe tudo sobre:AppsUberIsraelHackers

Mais de Negócios

O boom da cerveja sem álcool no Brasil: tendência ou novo padrão de consumo?

Google comemora 27 anos: conheça os marcos da gigante de tecnologia

Justiça aceita pedido de recuperação judicial do Jockey Club de SP com dívidas de R$ 19 milhões

Academia mais cara do Brasil cobra até R$ 3.700 e deve faturar R$ 60 milhões em 2026