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Sergio Machado renuncia à presidência da Transpetro

A saída aconteceu após denúncias de suposto envolvimento em esquema de corrupção relacionado à Petrobras


	Sergio Machado: ele presidiu a Transpetro desde junho de 2003
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Sergio Machado: ele presidiu a Transpetro desde junho de 2003 (.)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 06h32.

Rio de Janeiro - O presidente da Transpetro, Sergio Machado, renunciou nesta quinta-feira, afirmou seu assessor, após denúncias de suposto envolvimento em esquema de corrupção relacionado à Petrobras.

A saída de Machado do comando da subsidiária de transporte da petroleira estatal ocorre após ele ter obtido anteriormente três licenças não remuneradas do cargo.

"Ele estava de licença há três meses, ou um pouco mais que isso, e quando tirou a licença, a ideia era que fosse divulgado o balanço (auditado) e concluídas as investigações na Petrobras e na Transpetro. Com o balanço e isso finalizado, estaria tudo ok para ele voltar, mas as investigações vão durar anos e o balanço ainda não saiu", disse o assessor de Machado, Luiz Rila.

"Ele já prolongou a licença várias vezes, ficou uma situação desconfortável e com a saída da diretoria não fazia mais sentido ele ficar", acrescentou Rila, referindo-se à saída da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e de cinco diretores anunciada na quarta-feira.

As licenças de Machado foram pedidas depois de a PriceWaterhouseCoopers (PwC), auditora dos resultados financeiros da Petrobras, ter se recusado a aprovar o balanço do terceiro trimestre da petroleira. Um dos motivos seria sua permanência na presidência da Transpetro.

A Petrobras divulgou o balanço não auditado do terceiro trimestre na semana passada, em um anúncio que não incluiu nenhuma baixa contábil relacionada às denúncias de corrupção da Operação Lava Jato, em meio à dificuldade de se estabelecer valores incontestáveis.

Machado, que presidiu a Transpetro desde junho de 2003, disse anteriormente que as contas da subsidiária da Petrobras e a execução de seus principais programas foram periodicamente auditados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que jamais encontrou irregularidades nos contratos.

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