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1. Cemig é favorecida pela vitória de Anastasia
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1/6 (Divulgação)
São Paulo - Para o banco britânico Barclays Capital, a vitória de Antonio Anastasia para o governo de Minas Gerais é positiva para a Cemig. Em relatório assinado pelos analistas Felipe Mattar, Sergio Conti e Bruno Pascon, o banco afirma que Anastasia "deve continuar a implementar a mesma estratégia amigável ao mercado de gestão vista nos últimos oito anos."Embora seja listada na Bovespa, a Cemig é controlada pelo governo mineiro. Por isso, o Barclays afirma que o resultado das eleições de domingo (3/10) também eliminam "qualquer percepção de risco associado à potencial eleição de um governador populista."
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2. Light, do Rio de Janeiro, se fortalece com resultado em Minas
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2/6 (BIA PARREIRAS)
O resultado da eleição para governador em Minas tem reflexos também em empresas de outros estados. De acordo com o banco britânico Barclays Capital, a vitória de Antonio Anastasia é positiva também para a Light, do Rio de Janeiro.Controlada pela Cemig, a empresa também seria beneficiada pelos mesmos fatores que a companhia mineira, como a continuidade do estilo de gestão e o afastamento do risco de um governo populista.Em relatório assinado pelos analistas Felipe Mattar, Sergio Conti e Bruno Pascon, o banco destaca ainda outro ponto: o resultado reduz as chances de o fundo de investimentos Luce exercer sua opção de venda de ações da Light contra a Cemig. Em acordo assinado no início do ano, a Luce ganhou o direito de exercer a opção até o dia 6 de outubro. A Luce detém 13,03% do capital da Light. Na época do acordo, calculava-se o valor de sua participação em 340,455 milhões de dólares.
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3. Copasa também ganha com novo governador mineiro
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3/6 (Divulgação)
A vitória de Antonio Anastasia também favorece outra companhia mineira - a Copasa, de saneamento. Os primeiros motivos citados pelo banco britânico Barclays Capital são os mesmos que beneficiam a Cemig e a Light - a continuidade do modelo de gestão voltada para o mercado, e o fim do risco de que o governo fosse assumido por um nome de perfil populista.Em relação à Copasa, o Barclays também assinala a possibilidade de melhorias no marco regulatório de saneamento no estado. Em relatório assinado pelos analistas Felipe Mattar, Sergio Conti e Bruno Pascon, o banco afirma que cresceram as chances de que o novo governo adote termos mais favoráveis em relação à política tarifária da Copasa.
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4. Cesp volta à agenda de privatização com Alckmin
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4/6 (Divulgação)
Em São Paulo, a vitória de Geraldo Alckmin marcará 20 anos de governo do PSDB. Para o banco britânico Barclays Capital, o resultado é positivo para a Cesp, do setor elétrico. Em primeiro lugar, porque assinala a continuidade do modelo de gestão das últimas décadas.Depois, porque permite retomar o tema da privatização da companhia - pelo menos três vezes nos últimos anos. Em relatório assinado pelos analistas Felipe Mattar, Sergio Conti e Bruno Pascon, o banco afirma que “as chances de a companhia ser privatizada no início do primeiro semestre de 2011 cresceram significativamente”.
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5. Sabesp deve ganhar estrutura mais racional no próximo governo
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5/6 (MARLENE BERGAMO)
A Sabesp, companhia de saneamento de São Paulo, também é apontada como favorecida pela vitória de Geraldo Alckmin na eleição para governador, neste domingo (3/10). Segundo o banco britânico Barclays Capital, o primeiro motivo é o mesmo que beneficia a Cesp: a continuidade do modelo de gestão.Em especial, espera-se que a Sabesp ganhe uma estrutura administrativa mais eficiente no próximo governo. Em relatório assinado pelos analistas Felipe Mattar, Sergio Conti e Bruno Pascon, o banco afirma que isso permitirá uma política mais racional de investimentos. A empresa também deve ganhar apoio político para implementar uma nova política tarifária que favoreça o retorno sobre os ativos. (ROA).
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6. Copel deve ser reestruturada no Paraná
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6/6 (Divulgação)
A última empresa citada pelo banco britânico Barclays Capital é a Copel, companhia de energia do Paraná. Em relatório assinado pelos analistas Felipe Mattar, Sergio Conti e Bruno Pascon, o banco afirma que a vitória de Beto Richa para o governo paranaense deve conduzir a Copel a uma reestruturação. Entre os pontos que seriam revistos, estão a estrutura de capital, a política de dividendos, a eficiência operacional e os descontos nas tarifas.O Barclays não espera qualquer mudança antes de março de 2011, quando a nova direção da Copel deve ser indicada. Em todo o caso, o banco afirma que os investidores podem se antecipar aos potenciais ganhos.