Negócios

Seguradora RSA vende ativos na América do Sul

O montante da transação será pago em dinheiro, disse a RSA, que está presente em Chile, Argentina, Brasil, México, Colômbia e Uruguai


	Seguradora RSA: a venda será completada no fim de 2016 porque exigirá as permissões necessárias das autoridades reguladoras em todos os países envolvidos
 (Divulgação)

Seguradora RSA: a venda será completada no fim de 2016 porque exigirá as permissões necessárias das autoridades reguladoras em todos os países envolvidos (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 15h52.

A companhia de seguros britânica RSA anunciou nesta terça-feira que venderá seus ativos na América do Sul por 403 milhões de libras (618 milhões de dólares) à Suramericana, filial da colombiana Sura.

O montante da transação será pago em dinheiro, disse a RSA, que está presente em Chile, Argentina, Brasil, México, Colômbia e Uruguai.

A venda será completada no fim de 2016 porque exigirá as permissões necessárias das autoridades reguladoras em todos os países envolvidos.

"Estamos felizes em anunciar a venda de nossas atividades sul-americanas. A RSA se posiciona principalmente em seus grandes mercados de Reino Unido, Irlanda, Escandinávia e Canadá, e estava claro que não era a melhor proprietária para estes ativos", disse Stephen Hester, presidente-executivo da RSA, no comunicado.

Com a entrada de 403 milhões de libras em dinheiro, esta venda reforçará o capital da RSA e aumentará sua flexibilidade, acrescentou Hester.

A RSA está em negociações com a empresa suíça Zurich Insurance, que quer comprá-la. A seguradora suíça aumentou recentemente sua oferta a 5,6 bilhões de libras (7,6 bilhões de euros, 8,6 bilhões de dólares).

O conselho de administração da RSA se disse a princípio disposto a recomendar esta oferta aos seus acionistas, mas quer estudar com mais calma alguns de seus aspectos.

A RSA, conhecida anteriormente pelo nome de Royal & Sun Alliance, se viu afetada em 2013 pela descoberta de um rombo em suas contas relacionado às atividades da empresa na Irlanda, um escândalo que levou à renúncia de seu diretor geral na época, Simon Lee.

O ex-CEO do britânico Royal Bank of Scotland (RBS) Stephen Hester substituiu-o em fevereiro de 2014, com a missão de voltar a colocar a empresa no bom caminho.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEuropaFinançasPaíses ricosPar CorretoraReino UnidoSeguradoras

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões