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Secches admite mágoa em seu processo de saída da BRF

Ex-presidente do conselho da companhia, Nildemar Secches, afirmou à Folha de S. Paulo que faltou hombridade e isso o magoou


	Nildemar Secches, ex-BRF
 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Nildemar Secches, ex-BRF (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 11 de abril de 2013 às 09h22.

São Paulo – Durante quase duas décadas, Nildemar Secches esteve à frente dos negócios da Perdigão, que mais tarde viria a se unir com a Sadia para dar origem à BRF – é creditado a ele, por exemplo,  o sucesso da fusão das duas empresas. Nesta semana, o executivo se despediu do conselho de administração da companhia, no qual ocupava o cargo de presidente, e, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Secches afirmou que ficou ressentimento com o seu processo de saída.

De acordo com o executivo, o que o incomodou foi o fato de ele ficar sabendo pelos jornais que sua atuação na companhia não estava agradando os acionistas. "Apareceram coisas estranhas, questionamentos de que a empresa não está com dinamismo de crescimento. Não precisava ser dessa forma. A pessoa não teve hombridade de falar pessoalmente, isso me magoou", afirmou Secches à Folha.

Ainda à Folha, o ex-presidente do conselho da BRF afirmou não ter nada contra Abilio Diniz, seu sucessor na função. Questionado sobre o conflito de interesse que pode existir sobre o fato de Abilio acumular a presidência dos conselhos da BRF e do Pão de Açúcar, ele foi categórico ao dizer que não iria opinar. "Os acionistas são soberanos para decidir sobre isso e eles já decidiram", disse o executivo ao jornal.

Em fevereiro, Secches afirmou que a decisão de deixar o comando do conselho da BRF partiu dele. Na ocasião, ele disse que a empresa vive hoje um bom momento e que já havia cumprido mais do que tinha prometido. O executivo é um dos conselheiros mais influentes do país e mesmo deixando a BRF, ele continua no conselho de outras cinco companhias.

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