Negócios

Seae recomenda entrada da Vale na usina Belo Monte

Ministério da Fazenda autorizou a compra de 9% da usina, mas operação ainda precisa passar pelo Cade

Rio Xingu, onde deve ser construída a usina de Belo Monte: Vale terá 9% de participação (Paulo Jares/VEJA)

Rio Xingu, onde deve ser construída a usina de Belo Monte: Vale terá 9% de participação (Paulo Jares/VEJA)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 21h06.

Brasília - O Ministério da Fazenda recomendará ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que aprove a entrada da Vale no consórcio que explorará a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (Pará). A operação se dá por meio da compra das ações da Gaia Energia, que deixa de ser uma das sócias da Norte Energia para dar espaço à Vale, que passa a ter 9% do capital da companhia.

O consórcio foi formado para participar de um processo de licitação promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A finalidade do leilão é o de contratar a concessão de uso do bem público para a geração de energia elétrica e a instalação de transmissão à usina hidrelétrica. O contrato de concessão foi celebrado em 26 de agosto do ano passado e a entrada em operação da usina está prevista para fevereiro de 2015.

Para a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), da Fazenda, a entrada da Vale nesse negócio não ocasionaria preocupações de ordem anticompetitiva no setor de geração de energia hidrelétrica. O parecer da Seae seguirá para a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, que tende a acompanhar a avaliação, e, na sequência, deve ser enviada ao Cade.

Acompanhe tudo sobre:Belo MonteEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEnergia elétricaMineraçãoMinistério da FazendaSiderúrgicasUsinasVale

Mais de Negócios

Esta startup capta R$ 4 milhões para ajudar o varejo a parar de perder dinheiro

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões