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Se houver oferta, Genish considera comprar ativos da Oi

"Esperamos que a Oi vá sair da situação judicial como uma empresa forte e preparada para atuar no mercado", afirmou o presidente da Telefônica/Vivo

Oi: a maior rede da Oi é justamente a de telefonia fixa, segmento em que a companhia atende cerca de 4,5 mil municípios (Nacho Doce/Reuters)

Oi: a maior rede da Oi é justamente a de telefonia fixa, segmento em que a companhia atende cerca de 4,5 mil municípios (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 15h45.

Última atualização em 31 de março de 2017 às 14h44.

São Paulo - O presidente da Telefônica/Vivo, Amos Genish, voltou a dizer que espera que a concorrente Oi consiga definir o mais rápido possível o processo de recuperação judicial, voltando a atuar normalmente no setor de telecomunicações brasileiro.

"Acompanhamos o processo da Oi para entender os resultados. Esperamos que a Oi vá sair da situação judicial como uma empresa forte e preparada para atuar no mercado", afirmou, durante entrevista coletiva a jornalistas, durante a Futerecom.

Questionado se a Telefônica/Vivo tem interesse em uma potencial aquisição de ativos da Oi durante o desenrolar do processo de recuperação judicial, Genish afirmou: "Se a Oi for vender, temos interesse".

Na sequência, porém, o executivo ponderou que a companhia está bem posicionada no segmento de serviços fixos (telefonia, banda larga e TV por assinatura), principalmente após a aquisição da GVT, em 2014.

A maior rede da Oi é justamente a de telefonia fixa, segmento em que a companhia atende cerca de 4,5 mil municípios no País.

Genish confirmou a manutenção de investimentos em um patamar em torno de R$ 8 bilhões por ano e frisou que a estratégia da companhia está focada no crescimento orgânico das redes móveis de tecnologia 4G, além da ampliação da oferta de serviços digitais aos consumidores.

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