Negócios

Schneider Electric compra Steck para reforçar presença no Brasil

Com a aquisição da brasileira, a empresa francesa pretende registrar este ano uma receita de cerca de 80 milhões de euros

A transação, cujo valor não foi indicado, ainda precisa da aprovação das autoridades regulamentares (Joel Saget/AFP)

A transação, cujo valor não foi indicado, ainda precisa da aprovação das autoridades regulamentares (Joel Saget/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 15h45.

Paris - A Schneider Electric anunciou nesta sexta-feira a aquisição por um valor não divulgado do grupo brasileiro Steck, especialista em materiais elétricos que conta com 950 funcionários.

Com sede em São Paulo, a Steck concebe, fabrica e distribui produtos e sistemas elétricos para uso industrial, comercial e residencial no Brasil, indica o grupo francês em um comunicado.

A Steck pretende registrar este ano uma receita de cerca de 80 milhões de euros.

A Steck, um "ator de primeiro nível no segmento em forte crescimento da distribuição final de materiais elétricos", é "uma marca forte e bem consolidada no mercado local" com uma "grande rede de distribuição difusa para os mercados residencial, não-residencial e industrial", ressalta a Schneider.

Sua aquisição "representa uma etapa complementar na estratégia de desenvolvimento acelerado do grupo nas novas economias, graças a uma oferta de valor agregado perfeitamente adaptada às necessidades locais", considerou a empresa francesa.

"Seus fortes canais de distribuição e difusão oferecem aos produtos Schneider Electric novos acessos aos mercados. Nossa presença será reforçada em algumas novas economias, em particular na América Latina", acrescenta Julio Rodriguez, diretor geral da Power Europa, Oriente Médio, África, América do Sul, citado no comunicado.

A transação, cujo valor não foi indicado, permanece submetida à aprovação das autoridades regulamentares.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétricaServiçosEmpresas francesasEnergiaFusões e AquisiçõesSchneider Electric

Mais de Negócios

E-commerce robusto e vendas na gringa: o contra-ataque da Martins Fontes diante do avanço da Amazon

Gini, Grapette, Crush, Mirinda: o que aconteceu com os refrigerantes que bombavam nos anos 1980

Recuperações extrajudiciais somam R$ 9,8 bilhões em 2025. Quais são as maiores dívidas?

Dona do Ozempic já foi a empresa mais valiosa da Europa