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SBM tem aval para negociar leniência com governo e Petrobras

A Procuradoria Geral da República havia entrado com um pedido de reparação de danos contra a subsidiária brasileira da empresa

Petrobras: a ação também era contra a holding da SBM Offshore na Suíça (Germano Lüders/EXAME/Site Exame)

Petrobras: a ação também era contra a holding da SBM Offshore na Suíça (Germano Lüders/EXAME/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 16h46.

A SBM Offshore, maior empresa do mundo no afretamento de plataformas e uma das grandes fornecedoras da Petrobras, disse em comunicado nesta sexta-feira que o Tribunal de Contas da União (TCU) brasileiro autorizou o Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU), a Advocacia-Geral da União (AGU) e a estatal do petróleo a seguir adiante com a assinatura de acordo de leniência com a companhia.

A Procuradoria Geral da República havia entrado com um pedido de reparação de danos contra a subsidiária brasileira da empresa.

A ação também era contra a holding da SBM Offshore na Suíça e profissionais incluindo ex-empregados do grupo.

A ação está relacionada a acusações de práticas de vendas impróprias antes de 2012, que também são alvo de acordos de leniência em discussão junto às autoridades brasileiras e Petrobras.

A SBM Offshore reafirmou seu comprometimento em solucionar essas acusações no Brasil por meio de um acordo de leniência, mas disse que para fechar acordos precisaria estar em posição de ter garantias de que todas acusações de ilegalidade pelas autoridades brasileiras e a Petrobras seriam encerradas.

Sob as atuais circunstâncias, no entanto, a companhia não pode garantir que será assegurada uma solução satisfatória para o assunto, segundo o comunicado.

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