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Sauditas hackearam CEO da Amazon, diz consultor de segurança

Além de CEO da Amazon, Jeff Bezos também é o dono do jornal The Washington Post, em que escrevia Jamal Khashoggi

Jeff Bezos: investigação sobre as fotos íntimas do CEO da Amazon apontaram os sauditas como culpados (David Ryder / Stringer/Getty Images)

Jeff Bezos: investigação sobre as fotos íntimas do CEO da Amazon apontaram os sauditas como culpados (David Ryder / Stringer/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de março de 2019 às 09h19.

Última atualização em 31 de março de 2019 às 09h21.

São Paulo - Gavin de Becker, contratado pelo CEO da Amazon, Jeff Bezos, para investigar o vazamento de fotos íntimas do executivo obtidas por um tabloide norte-americano, afirmou, em artigo para o site "The Daily Beast", que sauditas tiveram acesso ao material que estava no telefone celular do empresário.

Além de CEO da Amazon, Jeff Bezos também é o dono do jornal "The Washington Post", em que escrevia Jamal Khashoggi, um dissidente saudita que foi morto no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia.

O consultor de Bezos afirma que o governo da Arábia Saudita tinha a intenção de prejudicar o empresário desde outubro, quando o jornal passou a cobrir o assassinato de Khashoggi.

Ele disse também que David Pecker, presidente da AMI - a empresa que controla o tabloide "The National Enquirer", que publicou a história da relação de Bezos com a ex-apresentadora de TV Lauren Sanchez - era aliado do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman (conhecido como MBS).

"Nossos investigadores e vários especialistas concluíram com grande confiança que os sauditas tiveram acesso ao telefone de Bezos e conseguiram informações particulares. Hoje, não está claro se, ou até que ponto, a AMI estava ciente dos detalhes", diz o artigo.

O investigador disse ter repassado o material obtido na investigação para oficiais federais e afirmou que não discutirá detalhes sobre o caso. Em fevereiro, Bezos declarou que o tabloide ameaçou publicar fotos íntimas trocadas por ele com Sanchez, classificando o episódio como um caso de "extorsão e chantagem".

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