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SAP vê crescimento global liderado por Brics

Empresa de software quer aumentar sua presença nos mercados emergentes, principalmente o chinês

Objetivo da SAP é aumentar negócios na China, atualmente responsável por menos de 10% do lucro atual (Getty Images)

Objetivo da SAP é aumentar negócios na China, atualmente responsável por menos de 10% do lucro atual (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Pequim - A gigante europeia de software SAP afirmou nesta sexta-feira que uma nova rodada de crescimento teve início na economia mundial, liderada por países como Brasil, China, Rússia e Índia.

Com o rápido crescimento dos chamados Brics, a China se tornaria o maior mercado mundial da SAP no prazo de cinco a dez anos, afirmou o presidente-executivo Bill McDermott em entrevista à Reuters.

"Queremos tratar o mercado chinês como uma segunda casa," disse ele. "Não existe motivo para que, dentro de cinco ou dez anos, a China não se torne o maior mercado mundial para a SAP."

McDermott disse que o faturamento da SAP na China, responsável por menos de 10 por cento do lucro da empresa atualmente, continuaria a crescer em ritmo de dois ou até três dígitos nos próximos anos.

A China é um dos mercados de crescimento mais rápido no mundo e recentemente ultrapassou o Japão, se tornando a segunda maior economia mundial, atrás dos Estados Unidos. Mas as vendas de software demoraram a ganhar impulso no país devido à pirataria desenfreada.

A SAP, de certa forma, conseguiu evitar o problema porque muitos de seus produtos são sistemas usados por empresas e, portanto, mais difíceis de serem pirateados, ao contrário dos produtos voltados ao consumidor, como o Windows, da Microsoft.

Entretanto, o custo relativamente elevado de seus produtos também representa forte obstáculo para a empresa, que tem de competir com rivais chineses cujos preços são mais baixos.

Fundada em 1972, a SAP possui 92 mil clientes, que incluem McDonald's, PepsiCo, Audi, Apple e General Electric, além de instituições como o Johns Hopkins Hospital.

Entre as concorrentes do grupo estão as companhias de software norte-americanas Oracle, International Business Machines e Microsoft, que também vêm apresentando resultados fortes devido ao avanço da demanda.

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