(Prodesp/Divulgação)
André Martins
Publicado em 3 de agosto de 2021 às 11h01.
Última atualização em 3 de agosto de 2021 às 11h16.
O governo de São Paulo finalizou nesta segunda-feira, 2, a incorporação entre duas empresas estatais para criar a nova Prodesp. Inédito, o processo une empresas responsáveis pelo Poupatempo e Diário Oficial do Estado para ampliar a inovação na administração pública.
O processo previsto desde 2019 por lei e decreto estadual, incorporou a empresa de Tecnologia do Governo do Estado – Prodesp – e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (Imesp). Os funcionários de amplas estatais passaram a trabalhar junto. A união das empresas vem na esteira de extinções, concessões e privatizações de estatais pelo governo estadual.
A nova companhia agrega em seu portfólio legados das empresas anteriores: da Prodesp, tudo o que envolve o programa Poupatempo; ampliação dos serviços online e de tecnologia para as secretarias do governo; toda a robustez e segurança dos Data Centers; e a ampla capacidade de desenvolvimento de novas soluções, feitas sob medida para as mais diversas e específicas necessidades.
Somam-se a este conjunto as soluções digitais anteriormente oferecidas pela Imesp, que compreendem: o Diário Oficial do Estado; a Certificação Digital para Pessoa Física e Jurídica; bem como soluções corporativas destinadas a entidades governamentais ou de interesse público – Assina.SP, Carimbo de Tempo, Certificado de Atributo, certificados digitais e e-SAT, Gestão eletrônica de documentos/GED, projetos e consultoria.
“Com a junção destas companhias estatais, vamos desenvolver e implementar ainda mais soluções inovadoras de um governo cada vez mais digital. Seguiremos marcando nosso nome institucional na história, mirando o futuro”, destaca André Arruda, presidente da Prodesp.
Atualmente, são 140 opções digitais oferecidas pelo programa gerenciado pela Prodesp, e a meta é chegar à marca de 240 em 2022, na palma da mão.
A extinção e privatização de estatais é uma das bandeiras defendidas pela gestão do governador João Doria. Apesar de avançar com a incorporação da Imesp pela Prodesp e conseguir realizar o leilão das linhas 8 e 9 da CPTM, outras concessões e extinções prometidas pela gestão esbarraram em entraves jurídicos e políticos, como a concessão de presídios e da hidrovia Tietê-Paraná, que não devem sair do papel.