A carteira de crédito foi a R$ 526,488 bilhões, alta de 13,1% na comparação anual (Edgard Garrido/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de outubro de 2021 às 07h44.
Última atualização em 27 de outubro de 2021 às 07h53.
O Santander Brasil teve lucro líquido gerencial (que desconsidera o ágio de aquisições) de R$ 4,340 bilhões no terceiro trimestre de 2021, alta de 12,5% em um ano e de 4,1% em um trimestre, de acordo com resultados publicados pelo banco na madrugada desta quarta-feira, 27.
No período de três meses encerrado em setembro, a carteira de crédito ampliada do Santander foi a R$ 526,488 bilhões, alta de 13,1% na comparação anual. Em relação ao segundo trimestre, houve alta de 3,2%. Em base anual, o crédito à pessoa física (+21,3%), e a pequenas e médias empresas (+17,3%) impulsionaram o crescimento.
No indicador que exclui operações como debêntures, CRIs, notas promissórias, entre outros, a carteira de crédito do Santander ficou em R$ 450,262 bilhões, alta de 13,3% em um ano e de 2,4% em um trimestre. Neste caso, o crescimento também foi puxado pelas concessões a pessoas físicas, que elevaram a carteira em 21,3% em base anual, e 5,5% na trimestral. A carteira PJ subiu 7 2% em um ano, mas recuou 0,5% em um trimestre.
A inadimplência, medida por atrasos acima de 90 dias, foi de 2 4%, alta de 0,2 ponto porcentual em um trimestre, e de 0,4 ponto no espaço de um ano. Segundo o Santander, a alta pode ser atribuída ao crescimento da carteira de crédito e às mudanças no mix de produtos. A inadimplência de pessoas físicas subiu de 3 2% para 3,3% entre o segundo e o terceiro trimestres, e a inadimplência de pessoas jurídicas, de 1,1% para 1,3%.
No indicador de atrasos entre 15 e 90 dias, a inadimplência foi de 3,3% para 3,4% entre o segundo e o terceiro trimestre. Entre os clientes pessoa física, subiu de 4,8% para 5,0%. Entre empresas, caiu de 1,5% para 1,2%.
O resultado das provisões de créditos de liquidação duvidosa, as chamadas PDDs, ficou em R$ 3,676 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 26,1% em 12 meses, atribuído pelo banco aos maiores volumes de crédito e também aos produtos. Em relação ao segundo trimestre, o acréscimo foi de 10,6%.
No trimestre, as despesas com provisões foram de R$ 4,798 bilhões, e a receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo, de R$ 1,122 bilhão.
O futuro do varejo é 100% digital? Entenda assinando a EXAME por menos de R$ 11/mês.