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Santander tem alta de 37% no lucro recorrente do 3º trimestre

Em relação ao trimestre anterior, quando ficou em R$ 2,335 bilhões, o desempenho da instituição espanhola no país foi 10,7% superior

Santander: no acumulado de janeiro a setembro, o lucro do banco foi de R$ 7,201 bilhões (Gustavo Kahil/Site Exame)

Santander: no acumulado de janeiro a setembro, o lucro do banco foi de R$ 7,201 bilhões (Gustavo Kahil/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2017 às 20h56.

Última atualização em 25 de outubro de 2017 às 21h08.

São Paulo - O Santander Brasil registrou lucro líquido gerencial, que não considera ágio de aquisições passadas, de R$ 2,586 bilhões no terceiro trimestre deste ano, montante 37,3% superior ao visto em igual intervalo do ano passado, de R$ 1,884 bilhão.

Em relação aos três meses imediatamente anteriores, quando ficou em R$ 2,335 bilhões, o desempenho da instituição espanhola no País foi 10,7% superior.

No acumulado de janeiro a setembro, o lucro do banco foi de R$ 7,201 bilhões, crescimento de 34,6% em relação aos nove primeiros meses de 2016.

O presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, avaliou o desempenho do terceiro trimestre como "sólido e recorrente", refletindo em uma trajetória de crescimento "orgânico e sustentável".

"Aceleramos a oferta de crédito e ampliamos o nosso market share nos principais segmentos sem abrir mão dos controles de riscos e de despesas", avalia o executivo, em nota à imprensa.

Ao final de setembro, a carteira de crédito ampliada do Santander tinha saldo de R$ 336,409 bilhões, cifra 3,5% maior que a vista ao término de junho, de R$ 324,944 bilhões. Em um ano, quando a cifra era de R$ 310,965 bilhões, o crescimento foi de 8,2%.

O crescimento continuou sendo puxado pela pessoa física e o financiamento ao consumo, ambos com avanço superior a 15% em 12 meses, e de 5% e 5,9% no terceiro trimestre ante o segundo, respectivamente.

Dentre os destaques estiveram o cartão de crédito e o consignado.

Já a carteira da pessoa jurídica, conforme o banco, está próxima de um patamar de estabilização, com uma retomada no volume de contratações por pequenas e médias empresas, que sobe 2,2% em um ano e 1,2% no trimestre.

Já entre as grandes empresas, foi vista queda de 4,5% em 12 meses e de 1,4% em três meses.

Os ativos totais do Santander Brasil somavam R$ 676,768 bilhões no terceiro trimestre, montante 3,6% maior que o visto no trimestre anterior. Em um ano, a expansão foi de 2,4%.

Já o seu patrimônio líquido atingiu R$ 61,564 bilhões no fim de setembro, permitindo um avanço de 3,3% na comparação com junho e de 4,9% ante os 12 meses anteriores.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) do banco, ajustado pelo ágio, ficou em 17,1%, bem acima dos 15,8%, registrados no segundo trimestre.

"Esse índice que se destaca, pois comprova que estamos no caminho certo", acrescenta Rial.

Com ajustes

No conceito societário, que leva em conta ágio de aquisições feitas pelo banco, o lucro líquido do Santander Brasil no terceiro trimestre foi de R$ 1,795 bilhão, 4,5% menor que o visto no segundo trimestre, de R$ 1,879 bilhão.

Em um ano, quando somou R$ 1,436 bilhão, foi vista alta de 25%.

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