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Santander registra lucro 21,2% menor no primeiro semestre

Total do lucro foi de US$ 5,08 bilhões até o mês de junho de 2011

O banco também aumentou sua receita semestral em 6% (EXAME.com)

O banco também aumentou sua receita semestral em 6% (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 06h11.

Madri - O Grupo Santander teve lucro líquido de 3,501 bilhões de euros (US$ 5,08 bilhões) até junho, 21,2% menos que entre janeiro e junho de 2010, após criar um fundo extraordinário de 620 milhões de euros (US$ 900 milhões) no Reino Unido.

O citado fundo "cobre eventuais reivindicações por seguros de proteção de pagamentos vendidos no Reino Unido", informou nesta quarta-feira a entidade à Comissão Nacional da Bolsa de Valores (CNMV) da Espanha.

O Santander indicou que se não fosse por isso o lucro do semestre teria se reduzido 7%, aos 4,121 bilhões de euros (quase US$ 6 bilhões).

"A forte capacidade de geração de receita", que a entidade calcula em 2 bilhões de euros (US$ 2,897 bilhões) ao trimestre, permitirá fechar 2011 com um lucro similar ao obtido no ano passado e "manter o dividendo em 0,60 euro - US$ 0,80 - por ação", segundo o presidente do grupo, Emilio Botín.

A entidade fechou o primeiro semestre do ano com uma inadimplência de 3,78%, índice superior ao 3,37% de junho de 2010. Na Espanha, a taxa ficou em 4,81%.

O grupo aumentou sua receita semestral em 6%, enquanto a correspondente ao segundo trimestre superou pela primeira vez 11 bilhões de euros (US$ 16 bilhões).

A América Latina forneceu 44% do lucro, sendo 25% referentes ao Brasil. A Europa Continental foi responsável por 34%; Reino Unido, por 17% (sem levar em conta o fundo constituído); e Sovereign (Estados Unidos), por 5% .

O crédito ficou em 723,969 bilhões de euros (US$ 1,048 trilhão), 0,5% menos que um ano antes.

Os depósitos dos clientes alcançaram 624,414 bilhões de euros (US$ 904,685 bilhões), com um crescimento de 5%, enquanto os recursos totais administrados ascenderam a 995,741 bilhões de euros (US$ 1,442 trilhão), praticamente o mesmo número de um ano antes.

As provisões para insolvências se mantiveram praticamente estáveis em 4,871 bilhões de euros (US$ 7,057 bilhões), explica o banco.

Após descontar custos de exploração que cresceram 10,4% pelo diferente momento do ciclo econômico que atravessam as diferentes áreas do banco, a margem líquida alcançou 7,535 bilhões de euros (US$ 11 bilhões) após crescer 5,5%.

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