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Santander prevê redução do ritmo de recuperação de créditos

No terceiro trimestre, a recuperação superou 800 milhões de reais, o dobro do padrão registrado nos últimos trimestres


	Placa do Santander: crédito negociado será "cada vez menor" nos próximos trimestres porque a inadimplência está em queda
 (Phil Noble/Reuters)

Placa do Santander: crédito negociado será "cada vez menor" nos próximos trimestres porque a inadimplência está em queda (Phil Noble/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 11h54.

São Paulo - O Santander Brasil afirmou que o ritmo de recuperação de créditos visto no terceiro trimestre deve diminuir nos próximos trimestres, conforme a inadimplência recuar.

Segundo o vice-presidente executivo sênior de Varejo do banco, Conrado Engel, o crédito negociado será "cada vez menor" nos próximos trimestres porque a inadimplência está em queda.

No terceiro trimestre, a recuperação superou 800 milhões de reais, o dobro do padrão registrado nos últimos trimestres.

Durante evento sobre o setor de cartões promovido pela Abecs, instituição que representa o setor, o executivo ainda afirmou que as negociações para comprar o controle da GetNet estão "caminhando muito bem" e serão finalizadas em breve. "Ainda não temos uma data." Na apresentação dos resultados do terceiro trimestre na semana passada, o presidente Jesús Zabalza havia dito que o acordo sairia "nos próximos dias" e a aprovação dos reguladores ocorreria até fevereiro do ano que vem.

Na visão de Engel, a regulação do setor de meios de pagamento que está em curso será benéfica para o setor, que passará por uma fase de intensos investimentos nos próximos anos. "A nova regulação colocará todos os players no mesmo ambiente e com as mesmas regras", afirmou.

Consignado

No segmento de crédito consignado, o Santander pretende reforçar suas operações dentro da base de clientes existente. "Nosso foco está em penetrar na nossa base de clientes", disse. Ele afirmou que parcerias para atuar no consignado não estão descartadas, mas não são o foco atual do banco.

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