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Santander prevê queda de inadimplência no 4º trimestre

De julho a setembro, o indicador de inadimplência ficou em 5,1%, ante 4,9% registrado no segundo trimestre.


	"Das 60 milhões de famílias no Brasil, o sistema teve entre 8 milhões e 10 milhões de famílias endividadas além do que podia se endividar", avaliou presidente da instituição

"Das 60 milhões de famílias no Brasil, o sistema teve entre 8 milhões e 10 milhões de famílias endividadas além do que podia se endividar", avaliou presidente da instituição

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 13h17.

São Paulo - O banco Santander do Brasil deve apresentar redução do índice de inadimplência no quarto trimestre deste ano, conforme informou o presidente da instituição, Marcial Portela, em conversa com jornalistas na manhã desta quinta-feira para comentar os resultados do banco no terceiro trimestre. De julho a setembro, o indicador ficou em 5,1%, ante 4,9% registrado no segundo trimestre.

"A inadimplência teve muito a ver com o endividamento das famílias, que foi superior ao que elas poderiam ter. Das 60 milhões de famílias no Brasil, o sistema teve entre 8 milhões e 10 milhões de famílias endividadas além do que podia se endividar", avaliou Portela, sem precisar o quanto o número de calotes pode se reduzir no quarto trimestre.

Adquirência

O Santander estima alcançar participação de 8% a 10% no mercado de adquirência (credenciamento de lojistas) brasileiro em 2013, informou Portela. A fatia do Santander neste segmento encerrou setembro em quase 4% ante 2,06% vista no mesmo mês do ano passado.

"Dois anos atrás não tínhamos negócio de adquirência, que estavam com Cielo e Redecard. Achamos que havia um bom espaço para introduzir concorrência dentro do mercado brasileiro e o fizemos", afirmou Portela, dizendo que o Santander "gosta" de concorrência.

Segundo o banco, o objetivo para 2012 já foi atingido com o credenciamento de mais de 364 mil estabelecimentos. De janeiro a setembro, o Santander somou faturamento de R$ 16,752 bilhões no mercado de adquirência, sendo R$ 6,195 bilhões em débito e R$ 10,557 bilhões em crédito.

O mercado de adquirência é uma alavanca para o banco Santander crescer a sua carteira de pequena e média empresa, segundo o presidente do banco. Conforme ele, a instituição escolheu esses dois segmentos para aumentar a sua participação.

"No projeto em que chamamos de 3.1 colocamos os assuntos adquirências e pequenas e médias empresas juntos", disse Portela. Nesse programa, o Santander oferece os serviços de adquirência e de operações de crédito de maneira integrada.

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