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Santander irá investir mais de US$ 11 bi na América Latina

Desse total que o Santander quer investir, o Brasil é um dos principais receptores, com US$ 4,8 bilhões, seguido do México, com US$ 3,8 bilhões


	Santander: o banco financia na América Latina sua primeira posição como entidade financeira global
 (Dominique Faget/AFP)

Santander: o banco financia na América Latina sua primeira posição como entidade financeira global (Dominique Faget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 10h30.

Madri - O Banco Santander destinará mais de US$ 11 bilhões até 2018 em financiamentos de projetos de infraestruturas na América Latina, entre eles construção e melhoria de portos, aeroportos, redes viária e ferroviária.

Conforme dados obtidos pela Agência Efe, desse total que o Santander quer investir neste período, o Brasil é um dos principais receptores, com US$ 4,8 bilhões, seguido do México, com US$ 3,8 bilhões.

Além deles, o grupo financeiro espanhol pretende destinar US$ 2,1 bilhões ao desenvolvimento de infraestruturas na Argentina e o restante irá para Chile e Uruguai.

O compromisso de investimento do Banco Santander, revelado recentemente por sua presidente, Ana Patricia Botín, prevê o desenvolvimento de energias renováveis e convencionais na região, a construção de oleodutos e gasodutos, assim como a melhoria do acesso à água e seu tratamento.

Além disso, serão incluídos projetos de infraestruturas em cidades onde são necessárias escolas, universidades, hospitais, serviços de transporte e redes de telefonia e fibra óptica para facilitar o acesso ao conhecimento e a informação.

No Brasil, o Santander participou da construção e melhoria de mais de 8 mil quilômetros de rodovias, três portos e dois aeroportos e é líder em assessoria e estruturação do financiamento de energias renováveis.

No caso do México, um dos grandes projetos nos quais participa é a construção do novo aeroporto internacional da Cidade do México, que terá capacidade para 120 milhões de passageiros por ano.

Ao mesmo tempo, o banco financia na América Latina sua primeira posição como entidade financeira global e cumpre com seus objetivos de captação de clientes e atividade comercial.

Na última apresentação de resultados, responsáveis do Santander destacaram que o Brasil evolui melhor do que o previsto, apesar das dificuldades econômicas que atravessa; o México segue com o dinamismo dos últimos anos; e na Argentina permanecem os pensamentos otimistas com o suceder econômico do país após a mudança de governo.

Por esta razão, fontes do banco disseram à Efe que o Santander está imerso em um plano de expansão e transformação de sua rede, que inclui a abertura de novas agências e a incorporação de novas tecnológicas.

O plano de investimento em infraestruturas na América Latina se completa com outras atuações da entidade destinadas a melhorar a inclusão financeira, a educação e o apoio às pequenas e médias empresas.

O grupo defende que a inclusão financeira é a chave para à bancarização de toda a sociedade e o acesso ao financiamento dos mais desfavorecidos, logo o impulso à educação e à inovação são necessários para conseguir um crescimento econômico sustentável na região.

No caso do apoio às pequenas e médias empresas, as atuações da entidade têm foco na vinculação de clientes e um maior desdobramento da oferta comercial.

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