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Santander destaca estratégia digital para consolidar crescimento

As transações realizadas através de dispositivos móveis cresceram 68% em 12 meses, das quais 17% correspondem ao último trimestre

Santander: o Brasil liderou até setembro deste ano os lucros do grupo com uma contribuição que equivale a 20% do total (Reprodução / YouTube/Divulgação)

Santander: o Brasil liderou até setembro deste ano os lucros do grupo com uma contribuição que equivale a 20% do total (Reprodução / YouTube/Divulgação)

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EFE

Publicado em 26 de outubro de 2016 às 17h04.

São Paulo - O Banco Santander Brasil destacou nesta quarta-feira o avanço da estratégia digital como uma forma para consolidar o crescimento "consistente" da entidade financeira no país durante os próximos anos.

"A estratégia digital do banco avança de maneira muito grande e já contamos com seis milhões de clientes digitais até o mês de setembro deste ano", afirmou o presidente da filial brasileira do Santander, Sérgio Rial, em um encontro com jornalistas para comentar os resultados do terceiro trimestre.

As transações realizadas através de dispositivos móveis cresceram 68% em 12 meses, das quais 17% correspondem ao último trimestre, acrescentou.

O diretor ressaltou que "os 168 milhões de smartphones no Brasil o credenciam como um grande veículo de transação e de inclusão social e bancária".

O valor das transações digitais aumentou 42% entre janeiro e agosto deste ano, passando do montante de R$ 4,3 bilhões para R$ 6,1 bilhões.

O Santander Brasil também apresentou os resultados do terceiro trimestre do ano, que "demonstram o crescimento consistente" da entidade, segundo Rial.

"Construímos a base não só para um grande resultado em 2016, mas me atreveria a dizer que também para os próximos períodos", declarou.

A entidade obteve no Brasil um lucro líquido de R$ 1,884 bilhões no terceiro trimestre de 2016, o que representa 10,3% a mais que no mesmo período do ano anterior.

O Brasil liderou até setembro deste ano os lucros do grupo com uma contribuição que equivale a 20% do total, seguido por Reino Unido (19%) e Espanha (14%).

No resto de países latino-americanos, o México fornece 7%, o Chile 6% e a Argentina 4%.

O índice de inadimplência em operações vencidas a 90 dias fechou em 3,5%, três décimos a mais que no mesmo período de 2015.

Quanto ao panorama macroeconômico, Rial destacou "as mudanças estruturais" que ocorreram no país nos últimos meses.

"O Brasil aprendeu a desenvolver uma rede de produtividade e microprodutividade. Agora as empresas estão muito mais preparadas. Hoje estamos melhor do que como estávamos há quatro anos", argumentou.

Rial também disse que agora há "uma mudança mais estável, sem tanta volatilidade" e ressaltou que "devido à estabilidade política e institucional muitas empresas voltaram ao país".

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