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Santander Brasil é o que mais terá corte de custo, diz Jesús

Em coletiva de imprensa com os principais executivos do banco espanhol, foi informado que o grupo deverá colocar em prática um plano para conter gastos


	Santander global pretende cortar custos. No Brasil, a redução poderá chegar a 40% 
 (David Ramos/Bloomberg)

Santander global pretende cortar custos. No Brasil, a redução poderá chegar a 40%  (David Ramos/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 13h56.

São Paulo – O banco espanhol Santander anunciou que realizará um plano para reduzir as despesas do grupo para os próximos anos. No Brasil, o corte poderá chegar a 40%, sendo o maior do grupo.

O comunicado foi feito por Javier Marí, presidente global do banco e Jesús Zabalza, presidente do Santander Brasil, nesta quinta-feira (24), durante coletiva com a imprensa para divulgar resultados do terceiro trimestre.

De acordo com Jesús Zabalza, apesar de ter apresentado um leve aumento, as despesas do banco ficaram num ritmo inferior da inflação, totalizando, nestes nove meses, 11,984 bilhões de reais, apontando variação de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foco em eficiência

Já no trimestre, os custos contabilizaram 4,101 bilhões de reais, alta de 2,7% em três meses, sendo 3,705 bilhões de reais (5,1%) em despesas de administração e pessoal e 396 milhões de reais (-15,3%) em depreciação e amortização.

Segundo um plano proposto pelo Santander Global, uma das prioridades para os próximos semestres é melhorar a eficiência dos custos. O Brasil, país onde há a maior distribuição do lucro líquido do grupo, com 24%, terá o maior corte, com redução de até 40%, seguido, provavelmente, pela Espanha, com contenção de aproximadamente 30%.

Apesar de não detalhar as ações do plano, Zabalza afirmou que, a princípio, não há possibilidade de ocorrer demissões em massa e fechamento de agências, além das que já estavam previstas.

“Nós buscamos medidas em termos de melhora de negociações e eficiência de produtividade. E isso já ocorre de alguma maneira, já que demonstramos que as despesas estão crescendo abaixo da inflação. E essa é a minha ideia para os próximos anos”, garante Zabalza.

O lucro líquido da empresa bateu 1,4 bilhão de reais neste terceiro trimestre.

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