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Santander ainda vê Brasil como "oportunidade única"

O presidente da empresa, Emílio Botín, afirmou esperar que o lucro do maior banco da Espanha cresça significativamente neste ano


	Santander: o banco espera retomar um crescimento de dois dígitos em suas operações brasileiras em 2013 e manter o ritmo em mercados com expansão mais forte
 (Antonio Milena/EXAME)

Santander: o banco espera retomar um crescimento de dois dígitos em suas operações brasileiras em 2013 e manter o ritmo em mercados com expansão mais forte (Antonio Milena/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 10h01.

Santander - O presidente do Banco Santander, Emílio Botín, afirmou esperar que o lucro do maior banco da Espanha cresça significativamente neste ano, depois de ter sido prejudicado pelos ativos imobiliários domésticos e pelo lento crescimento em alguns mercados, como o Brasil.

"Embora os próximos trimestres devam ser difíceis na Espanha, estamos confiantes de que nos aproximamos de uma mudança de ciclo", declarou Botín durante a reunião anual de acionistas do banco. Botín prometeu manter o pagamento de dividendos do Santander em 0,60 euro por ação pelo quinto ano seguido.

O maior banco da zona do euro em valor de mercado registrou no ano passado uma queda de 59% no lucro, para 2,205 bilhões de euros (US$ 2,85 bilhões), depois de separar 6,14 bilhões de euros para cobrir parte das perdas na Espanha.

As operações do Santander no Brasil também tiveram desempenho ruim em 2012, em meio ao fraco crescimento da economia local. No entanto, Botín afirmou que o banco continua vendo o País como uma "oportunidade única". "Nós temos muita confiança no Brasil", disse aos acionistas.

O banco espera retomar um crescimento de dois dígitos em suas operações brasileiras em 2013 e manter o ritmo em mercados com expansão mais forte, como México e Polônia, segundo o executivo-chefe, Alfredo Saenz.

Os mais altos executivos do Santander também prometeram ampliar a base de capital do banco. Botín afirmou que o Santander pretende manter um "considerável" excesso de capital. De acordo com ele, o banco conseguirá fazer isso sem ter de realizar um aumento de capital. As informações são da Dow Jones.

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