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Samuel Klein distribui ações da Via Varejo a descendentes

O principal motivo da nova composição foi a proximidade do aniversário de 90 anos do patriarca, em novembro deste ano


	Samuel Klein: apesar da mudança, a família Klein mantém intenção de vender parte de suas ações
 (Pio Figueiroa/Cia da Foto)

Samuel Klein: apesar da mudança, a família Klein mantém intenção de vender parte de suas ações (Pio Figueiroa/Cia da Foto)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 10h08.

São Paulo - Depois de Abilio Diniz renunciar ao cargo de presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, na semana passada, e deixar a companhia fundada por seu pai há 65 anos, agora é a vez de Samuel Klein anunciar que não detém mais ações da Via Varejo, holding que administra Nova Pontocom, Ponto Frio e Casas Bahia, controlada pelo GPA.

O fundador da Casas Bahia distribuiu todas as suas ações na Viavarejo para filhos e netos. Segundo a assessoria de imprensa da família Klein, o principal motivo da nova composição foi a proximidade do aniversário de 90 anos do patriarca, em novembro deste ano.

Samuel Klein vendeu o controle da Casas Bahia para o Grupo Pão de Açúcar em 2009. A Casas Bahia foi fundada em 1957, cinco anos após o polonês Samuel Klein se estabelecer em São Caetano do Sul, Grande ABC Paulista. O nome da primeira loja “Casa Bahia” foi uma homenagem aos migrantes nordestinos e principais clientes que se deslocaram para a região em busca de trabalho na indústria automobilística.

No documento enviado na terça-feira, 10, à Comissão de Valores Mobiliários, consta que Samuel Klein e seu filho Michael transferiram suas ações na empresa para sociedades limitadas do Grupo Casas Bahia, na Nova Zelândia.

Apesar da reestruturação, as fatias distribuídas em empresas que concentram os negócios da família continuam a somar 47% do capital da Viavarejo. O Grupo Pão de Açúcar detém 52,4% do capital social da empresa e 0,6% está em circulação no mercado.

Apesar da mudança, a família Klein mantém intenção de vender parte de suas ações. Em 13 de maio, a família solicitou a oferta pública de ações da Viavarejo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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