Negócios

Samsung, Philips e Infineon são multadas pela União Europeia

As fabricantes de chips para cartões usados em celulares, bancos e passaportes foram multadas por cartel formado entre 2003 e 2005

Chip da Infineon: total das multas chega a 138 milhões de euros (Matthias Hiekel/AFP)

Chip da Infineon: total das multas chega a 138 milhões de euros (Matthias Hiekel/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 09h14.

Bruxelas - A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira uma multa de 138 milhões de euros a três fabricantes de chips para cartões usados em telefones celulares, bancos e passaportes, em consequência de um cartel de preços entre 2003 e 2005.

A maior multa foi recebida pela alemã Infineon (82,8 milhões), enquanto a sul-coreana Samsung terá que pagar 35,1 milhões de euros e a holandesa Philips 20,1 milhões.

As três empresas foram consideradas culpadas de contatos bilaterais entre setembro de 2003 e 2005 para combinar as respostas aos clientes que exigiam uma redução de preços.

As práticas são contrárias às regras da UE que proíbem acordos sobre preços.

Um quarto participante no cartel, Renesas, que na época era uma empresa conjunta das japonesas Hitachi e Mitsubishi, se beneficiou por ter revelado à Comissão a existência do acordo, o que permitiu evitar uma multa de 51 milhões de euros.

A Samsung recebeu uma redução de 30% no valor da multa por ter cooperado na investigação.

"Na era digital, quase todo o mundo utiliza chips para cartões, no telefone celular, no cartão do banco ou no passaporte", afirmou o comissário europeu da Concorrência, Joaquín Almunia.

"Se as empresas decidem combinar preços em detrimento dos clientes e dos consumidores finais, ficam expostas a sanções", completou.

Acompanhe tudo sobre:CartelEmpresasEmpresas coreanasEmpresas holandesasempresas-de-tecnologiaEuropaIndústria de eletrodomésticosIndústria eletroeletrônicaPhilipsPreçosSamsungUnião Europeia

Mais de Negócios

Brasileiro vende bebês reborn em 'maternidade' nos EUA — cada boneco pode chegar a R$ 6 mil

Bilionária? Quase lá: por que Selena Gomez ainda não alcançou o US$ 1 bilhão

Casal fatura fatura US$ 26,5 milhões por ano em um negócio que custou US$ 0 para abrir

Gustavo Borges: de medalhista olímpico a empresário de sucesso