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Samsung avaliará cisão do grupo e criação de holding

Mudanças vêm após o fundo de hedge Elliott pedir em outubro que a empresa sul-coreana se divida em uma holding e uma empresa operacional

Logo da Samsung e reflexo de uma placa de Stop (Andrew Kelly/Reuters)

Logo da Samsung e reflexo de uma placa de Stop (Andrew Kelly/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de novembro de 2016 às 14h48.

Seul - A gigante da tecnologia Samsung, sob pressão dos acionistas para melhorar o retorno aos investidores, disse nesta terça-feira que considera criar uma holding, no que seria o maior movimento de reestruturação em seus 47 anos de história.

As mudanças e um plano para elevar dividendos vêm após o fundo de hedge Elliott pedir em outubro que a empresa sul-coreana se divida em uma holding e uma empresa operacional.

Mas a maior fabricante mundial de smartphones, chips de computador e televisores, disse ser absolutamente neutra sobre o processo e deu poucos detalhes sobre a potencial reestruturação.

"A revisão não indica direção ou intenção do conselho para um ou outro caminho", disse a empresa, que contratou consultores externos para uma revisão que deve levar ao menos seis meses.

A Samsung, avaliada em cerca de 224 bilhões de dólares, viu suas ações fecharem estáveis. O aumento de dividendos de 2016 ficou aquém de algumas previsões, com a incerteza sobre a reestruturação mantendo investidores cautelosos, disseram analistas.

A Samsung não mencionou diretamente a Elliott em sua declaração, mas a empresa sul-coreana prometeu responder sobre as propostas do fundo até o fim de novembro.

A Samsung prometeu retornar 50 por cento do fluxo de caixa livre aos acionistas entre 2016 e 2017, ficando aquém do pedido de Elliott de 75 por cento e para pagar um dividendo especial de 26 bilhões de dólares.

Executivos da Samsung não comentaram sobre a reestruturação nesta terça-feira.

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