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Sabin lança a Rita, uma healthtech para quem não tem convênio médico

Novo negócio do grupo de diagnósticos funcionará como um marketplace de serviços de saúde e permitirá pagamento por crowdfunding

Lídia Abdalla, presidente do Sabin: “Nossa proposta é preencher as lacunas da assistência à saúde" (Cristiano Mariz/Exame)

Lídia Abdalla, presidente do Sabin: “Nossa proposta é preencher as lacunas da assistência à saúde" (Cristiano Mariz/Exame)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 15 de março de 2021 às 16h07.

Última atualização em 15 de março de 2021 às 18h56.

O grupo de medicina diagnóstica Sabin lança hoje, inicialmente em Brasília, um centro de saúde digital voltado para pessoas sem convênio médico. Batizada de Rita, a nova helthtech da companhia funcionará como um marketplace de saúde, agregando serviços próprios e de parceiros. A ideia é oferecer um acompanhamento contínuo dos pacientes por meio de uma plataforma de telemedicina.

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“Estamos falando de um ecossistema inovador que vai oferecer saúde de forma planejada, a partir de um modelo de assistência estruturado”, afirma Lídia Abdalla, presidente executiva do Grupo Sabin. “Queremos tornar saúde de qualidade mais acessível para a população e contribuir também para a sustentabilidade do setor, por meio do impacto de seus resultados.”

Uma novidade da plataforma é a possibilidade de financiar os tratamentos com crowdfunding — a famosa “vaquinha”. Para isso, os usuários do Rita poderão criar uma espécie de carteira digital, em que carregarão créditos para ser trocados por serviços de saúde. Pessoas e empresas, individualmente ou por meio de iniciativas da sociedade civil, poderão doar créditos, contribuindo para o tratamento de quem não possa pagar.

“O Rita não é um plano de saúde”, destaca Abdalla. “Nossa proposta é preencher as lacunas da assistência à saúde oferecendo um modelo de negócios que atenda de forma eficiente e prática às necessidades da população.” O centro de saúde chega ao mercado já com uma base de 60.000 clientes, oriundos de projetos sociais do Sabin. A expectativa é chegar a 1 milhão de pacientes até 2022.

A união faz a força

No ano passado, o Sabin e seu principal concorrente, o Grupo Fleury, se uniram em um fundo de venture capital para investir em startups de saúde, as chamadas healthtechs. O fundo Kortex Ventures nasceu com um patrimônio de 200 milhões de reais.

Os investimentos dos grupos devem se concentrar na área de medicina diagnóstica, medicina personalizada e saúde digital, com uso de tecnologias como inteligência artificial e análise de dados para a construção de diagnósticos focados no paciente.

Em julho, o Sabin anunciou a aquisição de 12% da ProntMed, uma startup paulista de inteligência de dados para a área da saúde. No ano passado, o Grupo Sabin faturou certa de 1,2 bilhão de reais.

A pandemia também forçou a companhia a reestruturar o modelo de gestão. A empresa adotou a metodologia ágil, modo de gestão de equipes que pressupõe equipes multifuncionais trabalhando por projetos, para dar conta de aumentar a capacidade de exames da covid-19.

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