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S&P vê riscos para empresas aéreas em razão do zika

"O turismo internacional relacionado aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro poderia ser afetado de forma mais séria", afirma a agência


	Aedes aegypi: "A boa notícia é que os jogos ocorrerão durante o inverno no hemisfério sul, quando os mosquitos estão menos ativos"
 (Mario Tama/Getty Images)

Aedes aegypi: "A boa notícia é que os jogos ocorrerão durante o inverno no hemisfério sul, quando os mosquitos estão menos ativos" (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 16h14.

São Paulo - As linhas aéreas brasileiras podem correr grandes riscos devido ao fato de o Brasil ser o País mais afetado até o momento pelo zika, avalia a Standard & Poor's Ratings Services relatório publicado nesta quinta, 18.

"O turismo internacional relacionado aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro poderia ser afetado de forma mais séria", afirma a agência.

"A boa notícia é que os jogos ocorrerão durante o inverno no hemisfério sul, quando os mosquitos estão menos ativos."

Entretanto, ressalta a S&P, qualquer decisão por parte dos atletas participantes (mais provavelmente de jovens mulheres atletas) de desistir das Olimpíadas vai atrair a atenção da imprensa, preocupando ainda mais os visitantes internacionais.

Além desta questão, o analista de crédito da Standard & Poor's Philip Baggaley lembra que as empresas aéreas já enfrentam grandes desafios em razão da recessão econômica e da forte desvalorização da moeda brasileira.

A S&P alterou a perspectiva do rating 'BB' atribuído à Latam Airlines Group (controladora da TAM) de estável para negativa em 25 de novembro, e colocou o rating 'B-' da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, em perspectiva negativas em 6 de fevereiro.

"A tendência negativa para ambas as empresas reflete os desafios que estas enfrentam para melhorar seu desempenho operacional diante das difíceis condições econômicas. Entretanto, o baixo rating da Gol indica que, caso não haja melhora operacional, sua estrutura de capital poderá tornar-se insustentável no longo prazo", ressalta a agência.

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