Negócios

Ryanair pede ajuda para eliminar sites que comparam preços

As tarifas da companhia estão disponíveis em websites como o Google Flights e o Expedia


	Passageiros embarcam em aeronave da Ryanair: as tarifas da companhia estão disponíveis em websites de comparação de preços
 (Albert Gea/Reuters)

Passageiros embarcam em aeronave da Ryanair: as tarifas da companhia estão disponíveis em websites de comparação de preços (Albert Gea/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 11h13.

Dublim - A Ryanair pediu a quatro grandes companhias aéreas europeias para mostrar tarifas online de cada uma em uma proposta para eliminar os terceiros, websites de comparação de preços, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo da empresa, Michael O'Leary.

As tarifas da Ryanair estão disponíveis em websites de comparação de preços como o Google Flights e o Expedia e compete com eles ao oferecer serviços de hotéis e aluguel de carros em seu próprio website.

O'Leary não revelou com quais companhias aéreas ele entrou em contato, mas no passado ele já se referiu à Ryanair, IAG, Air-France KLM, easyJet e Lufthansa como as "cinco grandes" da Europa. Ele disse esperar uma resposta em breve.

"Eu penso que as grandes companhias aéreas poderiam e deveriam trabalhar juntas porque, creio eu, não faz sentido ter websites de comparação de preços," disse O'Leary em vídeo comunicado.

"Se as companhias fossem competitivas e tivessem uma oferta digital competente, esse tipo de website não existiria." O'Leary disse ainda que mesmo quando a Ryanair tinha as menores tarifas, frequentemente não havia assentos disponíveis, direcionando potenciais clientes para voos em concorrentes.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoInternetRyanairSites

Mais de Negócios

Receita amplia consulta ao Sintonia e soma mais de 1,6 milhão de empresas classificadas

Baiana transforma trauma de infância em negócio de R$ 800 mil com café e chocolate artesanal

Lembra dela? O que aconteceu com a Blockbuster, a maior rede de locadoras do mundo

Olist quer ser o 'banco invisível' das PMEs — e acaba de comprar a Flip para chegar lá