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Ryanair estuda vender pornografia em seus voos (e não vê nada errado nisso)

Para o presidente da empresa, Michael O'Leary, se os hotéis podem, por que uma companhia aérea não pode?

Michael O'Leary, da Ryanair: ele sabe onde está se metendo? (Getty Images)

Michael O'Leary, da Ryanair: ele sabe onde está se metendo? (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 19h22.

São Paulo – A Ryanair, conhecida por suas ideias, no mínimo, ousadas para a aviação, acaba de divulgar mais uma. O presidente da companhia, Michael O’Leary, afirmou que a empresa estuda vender pornografia em seus voos. A informação foi dada ao jornal britânico The Sun.

Segundo O’Leary, a ideia ainda não está totalmente fechada, mas pode envolver a oferta de aplicativos apimentados para iPhones e tablets. Pelo menos, por enquanto, a intenção não é oferecer o conteúdo, digamos, animado nas telas afixadas no encosto das poltronas – o que faria com que o passageiro do lado visse, eventualmente, aquilo com que seu companheiro de viagem está se divertindo.

Para o executivo, o plano não tem nada de anormal. Ao The Sun, ele declarou: “os hotéis de todo o mundo oferecem pornografia, por que nós não poderíamos?” Embora um porta-voz da Ryanair tenha sido convocado pelo The Sun para, depois, abaixar a temperatura de seu chefe, dizendo que não há nada decidido ainda, o mercado não gostou tanto da ousadia.

Ao jornal, o analista Bob Atksinson, da Travelsupermarket, afirmou que, sim, os hotéis lucram vendendo filmes para adultos – mas eles são consumidos na privacidade de um quarto. Quem gostaria de saber que a pessoa da poltrona ao lado está nas nuvens, vendo estrelinhas – e não por causa da altitude?

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