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Ryanair eleva estimativas novamente e faz alerta para 2016

Maior companhia aérea da Europa em número de passageiros, espera lucro entre 840 milhões e 850 milhões de euros para o ano fiscal encerrado em março


	Ryanair: companhia irlandesa havia previsto lucro anual de até 650 milhões de euros antes dos resultados semestrais fortes em novembro
 (Ian Waldie/Getty Images)

Ryanair: companhia irlandesa havia previsto lucro anual de até 650 milhões de euros antes dos resultados semestrais fortes em novembro (Ian Waldie/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 08h52.

Dublin - A Ryanair elevou sua previsão de lucro pela terceira vez em três meses nesta segunda-feira por conta da queda dos custos e da expansão do tráfego, mas alertou que o crescimento do lucro será modesto no ano que vem, com o combustível mais barato das rivais barateando as passagens aéreas.

A Ryanair, maior companhia aérea da Europa em número de passageiros, espera lucro entre 840 milhões e 850 milhões de euros (949 milhões e 961 milhões de dólares) para o ano fiscal encerrado em março, ante previsão anterior de 810 milhões a 830 milhões de euros.

A companhia irlandesa havia previsto lucro anual de até 650 milhões de euros antes dos resultados semestrais fortes em novembro, impulsionada por melhoras em seu serviço ao consumidor que elevaram os números de passageiros.

A companhia disse esperar que o tráfego cresça em 25 por cento nos três meses até o fim de março, ante estimativa anterior de 20 por cento, ao passo que as tarifas cairão entre 6 e 8 por cento. Os custos unitários para o ano completo devem cair 5 por cento devido aos preços mais baixos do petróleo.

A Ryanair se beneficiará apenas levemente dos preços mais baixos do querosene de aviação neste ano, pois realizou hedge de 90 por cento das necessidades de combustível até março de 2016 a 92 dólares por barril, cerca do dobro do preço atual após o petróleo tipo Brent despencar nos últimos meses.

A companhia disse nesta segunda-feira que fez hedge de 35 por cento das necessidades para o ano cheio de 2017 a um preço mais baixo, de 68 dólares por barril, mas alertou acionistas para moderaram expectativas para o ano que vem, uma vez que o ganho de curto prazo para suas rivais que não fazem hedge para prazos tão longos pode levar à pressão de baixa nas tarifas de 2015/2016.

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