Negócios

Royal Bank of Scotland vai demitir 3.500

O grupo, que tem participação de 82% do Estado, vai reduzir ou encerrar algumas atividades, como as fusões e aquisições, a corretagem ou as ligadas à Bolsa

As novas demissões serão somadas às quase 30.000 que o banco determinou desde o resgate estatal durante a crise financeira (Peter Macdiarmid/Getty Images)

As novas demissões serão somadas às quase 30.000 que o banco determinou desde o resgate estatal durante a crise financeira (Peter Macdiarmid/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 08h46.

Londres - O banco britânico Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou nesta quinta-feira que vai cortar 3.500 postos de trabalho em uma nova reestruturação de suas atividades.

O grupo, que tem participação de 82% do Estado, vai reduzir ou encerrar algumas atividades, como as fusões e aquisições, a corretagem ou as ligadas à Bolsa.

As 3.500 novas demissões, que serão somadas às quase 30.000 que o banco determinou desde o resgate estatal durante a crise financeira, serão distribuídas entre o Reino Unido e o exterior.

"Nossa estratégia deve adaptar-se aos novos desafios para ser eficaz. Está claro que surgiram novas pressões, especialmente para o banco de mercados", explicou o diretor geral, Stephen Hester.

O governo do primeiro-ministro conservador David Cameron pressionou o RBS a reduzir as atividades de investimento.

Todos os bancos britânicos serão obrigados a separar a médio prazo as atividades de investimentos, consideradas mais arriscadas, daquelas de varejo, para limitar o impacto de uma nova crise financeira como a de 2008 para o contribuinte.

O Estado britânico destinou entre 2008 e 2009 bilhões de libras para resgatar bancos como RBS, Lloyds ou Northern Rock, o que provocou uma explosão do déficit e da dívida do país, obrigando o governo a impor um drástico plano de ajuste.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaReino Unidogestao-de-negociosDemissõesDesempregoCrises em empresasRoyal Bank of Scotland

Mais de Negócios

Eles se demitiram e foram morar em Pipa. De lá, criaram uma empresa global

Novo clube dos US$ 200 bilhões: seis homens dobram marca histórica

Kibon quer ter o melhor verão da história. Para isso, faz até "sorvetaço"

Com Boca Rosa independente, Bianca Andrade mira R$ 400 milhões em 2026