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"Ropateca" é opção barata para comprar roupa em Barcelona

A loja, pioneira na Espanha e que, por enquanto, conta com 400 peças, foi criada por duas irmãs alemãs que moram há três anos no país


	Biblioteca de roupas: a Ropateca é uma ideia de negócio criada por duas alemãs que emprestam roupas por uma mensalidade de 15 euros
 (Thinkstock/Jupiterimages)

Biblioteca de roupas: a Ropateca é uma ideia de negócio criada por duas alemãs que emprestam roupas por uma mensalidade de 15 euros (Thinkstock/Jupiterimages)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 06h47.

Barcelona - Uma biblioteca de roupas: essa é a ideia da Ropateca, uma loja recém aberta aberta em Barcelona, que empresta roupas e bolsas aos sócios por uma mensalidade de 15 euros (R$ 50).

A loja, pioneira na Espanha e que, por enquanto, conta com 400 peças, foi criada por duas irmãs alemãs que moram há três anos no país. Christine Schorn, estudante de Ciências Políticas, e Maria Schorn, contabilista no setor das telecomunicações, tiveram a ideia depois de saber que uma amiga em Hamburgo fazia o mesmo e que o projeto vinha dando certo.

Inaugurada em dezembro do ano passado, concedendo até três peças por vez, Christine conta que a Ropateca tem funcionado bem, pois a ideia de alugar uma roupa em vez de comprar tem crescido na Espanha.

"É uma forma de variar o figurino sem gastar muito", explicou.

Ela também contou que algumas pessoas ainda estão se acostumando com a ideia, mas que o negócio tem tudo para crescer.

"Esta fórmula tem muito futuro, primeiro pela crise e depois porque está na moda compartilhar tudo e esta tendência acabará pegando", argumentou.

A loja, de 50 metros quadrados, abriu expondo as roupas que as duas irmãs tinham e que alguns amigos cederam. Agora, o espaço já conta com peças doadas pelas associadas, embora o sonho delas seja oferecer também roupas feitas por novos estilistas.

"Gostaríamos de poder contar com estilistas que produzem em condições justas e de uma maneira sustentável para servir de plataforma a suas criações e ampliar a oferta às sócias".

O público da loja varia de 20 a 40 anos e a maioria das roupas oferecidas tem um estilo informal, em tamanhos que atendem desde as mais magrinhas até as mais gordinhas.

Para garantir o bom uso das peças, o sócio precisa assinar um termo de compromisso.

"Na realidade, a roupa é de todas, e é preciso cuidar. Se algo sério acontecer, a pessoa que estava com ela terá que arcar com o dano, mas, por enquanto, isso não aconteceu", afirmou Christine, que lembrou que a roupa deve ser devolvida lavada.

Como boas amantes da moda, as irmãs também alugam elas mesmas algumas peças, mas sempre seguindo as regras que criaram, ou seja, nunca retirando mais do que três por vez e devolvendo-as dentro de um mês. EFE

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